No dia da indústria, Governo do Pará destaca investimentos e políticas públicas para o setor
Nesta quarta-feira (25), Dia Nacional da Indústria, Estado celebrou importantes avanços na agenda de desenvolvimento industrial
Maior produtor de minérios do país e principal exportador de materiais como ferro, bauxita e cobre na região Norte, o Pará possui um papel estratégico em diferentes segmentos da indústria. Para fortalecer o segmento, e priorizando sempre a verticalização da produção, conta com um robusto conjunto de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do setor tanto com a atração de novos negócios que dinamizem o setor produtivo estadual quanto com o acompanhamento e suporte para a manutenção dos investimentos que já geram emprego e renda no estado. Esse processo se deve ainda à atuação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme).
Política de Incentivos Fiscais e projetos como o “Na Fábrica” e “Parcerias pelo Pará” são apenas algumas das iniciativas levadas a campo pelo Executivo Estadual, desde 2019, a fim atrair e garantir a permanência de negócios que geram emprego, renda e movimentam a economia paraense. Além disso, um amplo e permanente processo de diálogo com representantes de diversos setores da economia têm se intensificado por todo do Pará, contando principalmente com o papel da Sedeme, que tem investido na interiorização de suas ações a fim de alcançar cada vez mais municípios do estado com foco em desenvolvimento.
Incentivos e atração de investimentos
Atualmente, mais de 155 indústrias operam no estado em todas as suas regiões de integração com o apoio da gestão estadual por meio da concessão de benefícios fiscais. Em contrapartida a esses benefícios, que incluem a isenção e/ou redução de ICMS, esses empreendimentos geram, juntos, mais de 40 mil empregos diretos em todo o Pará. Entre os empreendimentos beneficiados por essa política, mais recentemente, estão as empresas de fabricação de colchões, de máquinas industriais e uma indústria de biodiesel localizadas em municípios como Santarém, Bagre (Marajó), Castanhal, Acará e Santo Antônio do Tauá.
Apenas nos primeiros meses deste ano, com o apoio do Estado, importantes investimentos industriais já começaram a se consolidar no território paraense. Entre esses investimentos estão uma usina de Tecnored, com a capacidade de produzir até 500 mil toneladas de ferro gusa, com baixa emissão de carbono (gusa verde), em Marabá, com investimento de R$1,6 bilhão e expectativa de gerar, na fase de implantação, 2,6 mil empregos diretos e indiretos e 400 postos de trabalho na fase operacional.
Outro investimento relevante anunciado recentemente foi fruto de uma parceria entre as empresas Siderúrgica Norte Brasil (Sinobras) e Vale, com apoio do Estado, para a implantação de aciaria, também em Marabá, que produzirá tarugos de aço a partir do ferro gusa, processo que garantirá a verticalização da produção e contribuirá para a geração de emprego e renda na região. Para este projeto, a expectativa é de que sejam gerados, na fase de construção, 1,8 mil empregos e, na fase operacional, 510 empregos diretos e 10,1 mil indiretos.
No setor mineral, o início dos projetos das empresas BPGM Metals, em Curionópolis, para a extração e beneficiamento de metais, como platina, ródio e paládio, e da Horizonte Minerals, para a construção de mina de níquel em Conceição do Araguaia, também contam com o apoio da gestão estadual, por meio da Sedeme, para a as suas consolidações.
Apoio
José Fernando Gomes Júnior, titular da Sedeme, explica que o Governo tem pautado as ações de desenvolvimento econômico de forma prioritária.
"Uma de nossas principais prioridades é fortalecer cada vez mais o ambiente de negócios criado pelo governo Helder Barbalho para que, dessa forma, possamos viabilizar mais emprego e renda para a sociedade. Por isso, temos atuado sempre em parceria com o setor produtivo a fim de que tenhamos aqui sempre as melhores condições de investir e empreender no Pará”, destaca.
Exemplo de como o apoio da gestão estadual se dá na prática, a chegada da empresa Oleoplan Pará, que irá instalar uma usina de biodiesel em Tomé-Açu, é um modelo de como o atendimento e o acompanhamento de investidores no Estado se dá na prática, por meio da Sedeme e da Companhia de Desenvolvimento Econômico (Codec).
“O estado ofereceu um ambiente de negócio muito propicio e atrativo para o investidor levar suas operações ao Pará, então do ponto de vista do investidor, os incentivos concedidos para as indústrias são muito importantes na tomada de decisão em relação a instalar algo no estado, mas não para por aí, a possibilidade ampla de matérias primas e a facilidade de conhecer geograficamente, politicamente e economicamente são fatores muito importantes para que levássemos a primeira usina de biodiesel para Tomé-Açu”, informa o Diretor de Relações Institucionais do Grupo Oleoplan.
A usina terá capacidade de produzir 288 milhões de litros de biodiesel por ano, utilizando óleo de palma e sebo bovino. O investimento é de R$ 185 milhões, com a expectativa de geração de cerca de 100 empregos diretos.