Ortopedista palestra para condutores no Hospital Metropolitano
O experiente médico Guataçara Gabriel falou sobre os graves acidentes por desatenção, uso do celular e de bebidas alcoólicas
Em celebração à campanha Maio Amarelo, a palestra com o tema “Quero andar de moto até morrer, mas não quero morrer andando de moto”, foi realizada, nesta quinta-feira (19), pelo ortopedista Guataçara Gabriel no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).
O objetivo foi chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. O médico ressaltou as perdas provocadas por um acidente, devido aos maus hábitos ao pilotar motocicletas, como, por exemplo, a imprudência, utilização de telefone celular, uso de álcool e drogas ilícitas, desrespeito às leis de trânsito e excesso de velocidade.
Guataçara também discorreu sobre o contexto do HMUE e o cenário atual com todos os elementos associados à vítima de acidente de moto. “Esses péssimos hábitos fazem total diferença para que acidentes graves aconteçam. Bebidas alcóolicas e outras drogas, o uso do celular, além do desrespeito à sinalização e velocidade são os principais vilões nessa luta contra os acidentes de trânsito”, afirmou o ortopedista.
Sobre o uso do aparelho celular enquanto se pilota ou dirige, o profissional alertou, “o cérebro não tem como dar foco para duas ações ao mesmo tempo e quando estamos dirigindo, a atenção deve estar focada exclusivamente no trânsito”. Além disso, ele reforçou, como fundamental, o uso do capacete em motos.
Durante a programação, realizada em alusão à campanha nacional do Maio Amarelo, foram utilizados vídeos para sensibilizar as pessoas sobre acidentes de trânsito, além de simulações sobre a eficácia do capacete.
O Hospital Metropolitano faz parte da rede de saúde pública do Governo do Pará e é referência em traumas de diversas complexidades e queimados.
Só em 2021, entre as mais de 7 mil internações gerais realizadas na unidade, 2.690 foram vítimas de acidentes de trânsito, o que corresponde a 34.67% do total de internações.
“Os dados comprovam que prevenir é urgente e todos devem fazer a sua parte”, afirma Guataçara.