Peritos Criminais são destaque em Congresso de Criminalística
Profissionais do Pará apresentam trabalhos, ministram cursos e palestras na 27ª Edição do Congresso Nacional de Criminalística
O perito criminal Alberto Sá, da Polícia Científica do Pará, ministra palestra em Congresso, em São Paulo Peritos criminais da Polícia Científica do Pará (PCEPA) são destaques na XXVI Edição do Congresso Nacional de Criminalística (CNC), da Associação Brasileira de Criminalística, que inicia nesta terça-feira (17), e segue até sexta-feira (20), em Campinas, São Paulo.
O evento é considerado o mais tradicional sobre Perícia Criminal e Ciências Forenses da América Latina, e, em paralelo, tem ainda o IX Congresso Internacional de Perícia Criminal e a XXVI Exposição de Tecnologias Aplicadas à Criminalística.
O perito criminal Alberto Sá, da perícia criminal do Pará, ministrará a palestra "Inteligência Artificial e Machine Learning aplicada em acidentes de trânsito". Ele abordará conceitos básicos da inteligência artificial aplicada às ciências forenses, com foco em aplicações potenciais para perícias criminais relacionadas a acidentes de trânsito.
Alberto Sá também dará o minicurso "Programação Visual Orange: Uma Abordagem para Engenharia Forense", onde será apresentada uma proposta alternativa de programação computacional.
A Polícia Científica do Pará também terá destaque com o perito Mariluzio Moreira apresentando dois trabalhos no CNC. O primeiro, "Fundamentos de reprodução simulada dos fatos'', com coautoria das peritas Érica Emanuelle e Carolina Tavares; o segundo, "Cartografia criminal: Homicídios e Tráfico de Drogas em Ananindeua, Pará".
Os peritos criminais Djalma Frade, Isabella Vilaça, Lucila Almeida, em parceria com perito Mariluzio Moreira, também apresentaram o trabalho "Desafios da implantação da cadeira de custódia versus autoria de crimes contra o patrimônio na região metropolitana de Belém", que trata das dificuldades relacionadas à elucidação dos crimes de roubo e furto em função da não observação da cadeia de custódia dos vestígios na fase preliminar.
A coordenadora de Antropologia Legal e de Odontologia Forense, do Instituto de Medicina e de Odontologia Legal "Renato Chaves", Maria Betânia Lisbôa, apresentará o trabalho sobre o Programa Cadastro de Cadáveres Não Identificados, que trata sobre a odontologia legal com atuação social na busca de desaparecidos na cidade de Belém.
Teresinha Palha, perita criminal que atua no Núcleo de Crimes Contra a Vida (NCCV), discorrerá sobre o tema de tortura seguido de morte, com foco na relevância da coleta de vestígios biológicos no local de crime para possível identificação da autoria.
"O objetivo do trabalho é aplicar uma metodologia favorável a recuperação do DNA de contato transferido para os vestígios deixados na cena do crime. A pesquisa também foi de grande importância para o treinamento continuado da equipe do NCCV em coleta de material biológico para recuperação de DNA de toque", explica a perita Teresinha.