Ophir Loyola reforça orientações sobre a higienização das mãos
O foco é sensibilizar para a higiene das mãos nos serviços de saúde, protegendo contra infecções os profissionais e usuários
Um ato simples e eficaz no combate às infecções, a higienização das mãos ganhou força em 2020 durante a pandemia e deve ser realizada para o resto da vida durante o cotidiano. Por isso, no dia 05 de maio é celebrado o Dia Mundial de Higienização das Mãos, data fundada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O objetivo é aumentar a adesão de higiene das mãos nos serviços de saúde, protegendo os profissionais da área, pacientes e demais usuários contra as infecções.
Em alusão à data, o Hospital Ophir Loyola, referência em oncologia no Estado do Pará (HOL), realizou uma ação itinerante pela instituição com a equipe de Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH). O intuito é divulgar, orientar e reforçar o passo a passo da higienização das mãos. Também são espalhados cartazes pelo o hospital próximo aos lavabos com a orientação em imagem. A prática é obrigatória para os profissionais de saúde antes de darem início às atividades, manusear medicamentos e alimentos. E é uma forma eficiente e fácil de prevenção contra o coronavírus e outras doenças.
Para incentivar ainda mais a atitude, houve premiação de cestas de bombons para as três melhores clínicas que tiveram a melhor taxa de adesão de higienização das mãos no HOL. Além disso, durante a ação a equipe utilizou o produto simulador para controle das contaminações para verificação de limpeza através de lanternas de luz ultravioletas. Também foi distribuído álcool em gel para os servidores realizarem a forma correta de higienizar.
Segundo a chefe do CCIH, Ilce Menezes, a lavagem das mãos ganhou importância após a pandemia, principalmente na população leiga. “Hoje é o dia mundial da higienização das mãos, por isso estamos realizando essa ação para ressaltar os cinco momentos da lavagem correta na prática, sobretudo no ambiente hospitalar para a segurança do paciente e evitar infecções”, reforçou Ilce Menezes.
A limpeza é feita de maneira correta através do álcool ou água e sabão, que envolve cinco passos. Molhar as mãos e os pulsos com água corrente, aplicar sabão suficiente para cobrir as mãos e os pulsos molhados, esfregar todas as superfícies, incluindo as costas das mãos, entre os dedos e as unhas e os punhos, por pelo menos 20 a 30 segundos. Após deve-se enxaguar abundantemente com água e secar as mãos com um pano limpo, toalha de uso individual ou descartável.
A higienização correta das mãos elimina as bactérias hospitalares que normalmente permanecem na pele, evitando que sejam transmitidas entre a equipe de saúde, os pacientes e durante o contato com os objetos próximos aos enfermos. Assim evita algumas infecções como pneumonias, infecções de trato urinário, infecção de pele, infecção pós cirurgia e infecção sanguínea associada a cateter de infusão de medicações.
O infectologista do HOL, Romero Assef, orienta que o ato é a principal forma de evitar as infecções hospitalares. “A lavagem correta das mãos permite a remoção de sujeira, suor, oleosidade, pelos e células descamativas. Em ambiente hospitalar, principalmente, são eliminados microrganismos que se encontram na camada mais superficial da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato. A medida previne e reduz as infecções causadas pelas transmissões cruzadas, ou seja, causadas pela transferência de microrganismos de uma pessoa, superfície ou objeto para outra pessoa”, explicou o especialista.
*Texto de Viviane Nogueira (Ascom Ophir Loyola)
