Com queda da Covid-19, Hospital de Clínicas otimiza desempenho em cirurgias programadas
A alta na lista de procedimentos foi puxada principalmente pela realização de cirurgias cardiológicas (231), seguidas pelas cirurgias gerais (139), urológicas (81) e vasculares (64)
O avanço da vacinação e a consequente redução dos casos de Covid-19 têm possibilitado a retomada de importantes rotinas assistenciais nos serviços de públicos de saúde no Pará, entre elas, as cirurgias programadas que, durante os picos da pandemia, precisaram ser suspensas em função da necessidade da reserva de leitos a pacientes acometidos pelo vírus.
Na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), em Belém, esse retorno de cirurgias trouxe também um resultado significativo para a unidade, com o melhor desempenho em cirurgias programadas nos três primeiros meses do ano comparado ao mesmo período dos anos de 2018 a 2021.
Considerando todas as especialidades com serviço de cirurgia no HC, foram 640 procedimentos realizados. Desse total, 542 foram programadas - aquelas não avaliadas como de urgência e que podem ser feitas conforme mapa cirúrgico do hospital, o que requer um planejamento integrado entre diferentes áreas da instituição.
A alta na lista de procedimentos foi puxada principalmente pela realização de cirurgias cardiológicas (231), gerais (139), urológicas (81) e vasculares (64). De alta complexidade e longa duração na maioria dos casos, algumas das cirurgias foram feitas em mutirões de até dois dias por especialidade.
Além das cirurgias, o número de procedimentos programados na área de hemodinâmicas, como cateterismos, angioplastias e estudos eletrofisiológicos também teve um aumento. Nos dois primeiros meses deste ano, dos 358 procedimentos realizados, 287 foram programados. Em 2021, no mesmo período, foram 262 com esse caráter em 329 realizados.
Cristiane Monte, diretora assistencial no Hospital de Clínicas, relaciona a marca alcançada ao planejamento de gestão, ampliação e reorganização das equipes visando a chamada de pacientes em fila de espera e a melhoria do atendimento na unidade.
“Estamos em uma reestruturação de todos nossos processos assistenciais, na busca de atingir metas baseadas em indicadores de qualidade e assim melhorar cada vez mais o atendimento a nossa população”, frisou a diretora.
