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Projeto da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos oferta cursos para 40 mulheres de Belém

Por Gerlando Klinger (SEJU)
26/04/2022 14h54

Os olhos atentos ao preparo de doces das cerca de 20 participantes do Projeto Girândola, promovido pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, revelam um propósito: o conhecimento. Iniciado nesta terça-feira (26), o Girândola vai promover até o próximo sábado (30), cursos profissionalizantes de panificação, doces e bolos para mulheres do entorno da comunidade do Império de Samba "Quem São Eles", em Belém.

Com o tema “Caminhos para a autonomia e o empoderamento das mulheres no Estado do Pará", o objetivo do Projeto Girândola é a promoção da autoestima e autonomia financeira. Em quase dois anos de atuação, 800 mulheres de diversos municípios já participaram dos cursos profissionalizantes que são ofertados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Tainá Mendes, que faz parte da escola de samba, contou que pretende, junto com a irmã que faz o curso de panificação, abrir o próprio negócio. “Depois que terminar o curso, nós vamos trabalhar juntas para garantir mais uma renda para a nossa família”, disse. 

Tainá LobatoAssim como a Tainá, muitas outras mulheres que participaram dos cursos, acabam abrindo o próprio negócio ou até mesmo realizando os cursos. É o que explica a coordenadora das Mulheres da Sejudh, Márcia Jorge. “Nós ofertamos os cursos para que as mulheres saiam da situação de vulnerabilidade em que se encontram e depois continuamos o acompanhamento pela Coordenadoria da Mulheres, para incluí-las posteriormente nos seus empreendimentos”, ressaltou.

Composta em sua maioria por mulheres, a ‘Quem São Eles’ foi a porta de entrada para as mulheres de Belém. A presidente da agremiação, Rita Lobato, comemorou a parceria com o Governo do Estado. “Nós estamos muito felizes porque por meio dessa contribuição entre a Sejudh e a escola de samba, vamos levar conhecimento para as mulheres que mais precisam”, colocou.

Em paralelo à realização dessa etapa do Girândola em Belém, a Sejudh também realiza outras ações do projeto na comunidade de Nova Olinda, zona rural da cidade de Augusto Corrêa, realizando atividades para cerca de 60 mulheres do local.

Sobre os próximos passos para o Girândola, Márcia Jorge ressalta que o Projeto deve chegar a todas as regiões de integração do Estado. “Nós vamos avançar com o Girândola e seguir oferecendo cursos profissionalizantes às mulheres que necessitam do apoio estatal para garantia da sua autonomia financeira”, finalizou.