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Dia da Voz alerta para os cuidados com a principal ferramenta de comunicação humana

Serviço de Fonoaudiologia da Poli Metropolitana lista 10 dicas para cuidar da voz. Especialidade oferece 800 consultas e 1.500 exames auditivos ao mês.

Por Governo do Pará (SECOM)
16/04/2022 09h54

A voz é uma das mais importantes ferramentas de comunicação do ser humano e, por isso, é preciso manter cuidado com ela para evitar algumas doenças que podem comprometer o seu uso, como laringites, disfonias, lesões das cordas vocais, refluxo gastroesofágico, doenças respiratórias e tireoidianas ou até mesmo câncer de laringe. Neste sábado, 16 de abril, Dia Nacional da Voz, instituído pela Lei Nº 11.704, de 18 de junho de 2008, o serviço de fonoaudiologia da Policlínica Metropolitana, em Belém, preparou ao menos dez orientações para manter a voz sempre saudável.  

No Brasil, a data passou a ser celebrada após uma iniciativa de médicos, fonoaudiólogos e professores de canto que pertenciam à antiga Sociedade Brasileira de Laringologia e Voz (SBLV). O objetivo era conscientizar a população sobre a importância da voz para a saúde, bem como informar sobre os sinais e sintomas que favoreçam o diagnóstico precoce de doenças que podem comprometer a qualidade de vida e a própria sobrevida. 

A fonoaudióloga e coordenadora do setor de Fonoaudiologia da Poli Metropolitana, Ana Cristina Lima, explica que cuidar da voz é algo imprescindível. “É por meio dela que a parte mais clara e incisiva de nossa comunicação é feita. Muita gente não leva a sério e acha que não é preciso cuidar da voz, até sentir aquela rouquidão, dor na hora de falar, aspereza, tosse ou a garganta coçando. O cuidado e atenção com esse instrumento de comunicação não deve se limitar apenas a quem trabalha com ele”, observou. 

Para evitar problemas com a voz, a profissional orienta sobre medidas que podem ser tomadas no dia-a-dia.  “Evitar exageros, como bebidas geladas e álcool que prejudicam a garganta; chocolate e leite em demasia que deixam a saliva mais viscosa, provocando pigarro. Já os alimentos de difícil digestão podem provocar refluxo e irritação. Em excesso, a cafeína associada à alta temperatura pode desidratar as pregas vocais, dentre outros”, pontuou.

PATOLOGIAS

Ana Cristina ainda alerta que a falta de cuidado com a voz pode levar a doenças sérias, como a disfonia, popularmente chamada de rouquidão; e a laringite, que é uma inflamação na laringe, aguda ou crônica, ocasionando rouquidão, tosse, febre e dificuldade para engolir. “Tem também os nódulos nas pregas vocais que são lesões benignas e conhecidas também como “calos” nas cordas vocais; o câncer de laringe que atinge a região da cabeça e pescoço, tendo sintomas como rouquidão e disfagia, que pode se apresentar como uma dor de garganta ou uma sensação de “caroço” na garganta, principalmente durante a deglutição”, pontuou. 

SERVIÇO

Dentro da especialidade de fonoaudiologia, a Poli Metropolitana atende crianças, adultos e idosos da capital e do interior do Estado. “Nossa equipe possui cinco fonoaudiólogas, que atendem de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O serviço é oferecido através da Regulação Estadual, ou seja, quando o paciente é encaminhado por uma Unidade Básica de Saúde, ou por meio de interconsultas, quando um especialista da Poli indica a avaliação de um fono para o paciente, se houver necessidade. Uma vez identificada a patologia, o paciente segue para unidades de referência”, detalhou Lilian Gomes, diretora executiva da Poli Metropolitana. 

Por mês, a unidade oferece 800 consultas e 1.500 exames auditivos na especialidade de fonoaudiologia. O serviço ainda possui a audiometria, imitanciometria, logoaudiometria e BERA com e sem sedação.

DICAS: 

1. Lembre-se de beber muita água;

2. Evite falar excessivamente, faça pausas ao longo do dia (repouso vocal) e dê intervalos enquanto fala;

3. Evite falar em local muito ruidoso, espere diminuir o barulho para continuar sua fala;

4. Evite pigarrear, devendo substituir por tosse ou deglutir a saliva;

5. Evite falar muito durante estados gripais ou crises alérgicas;

6. Aqueça sua voz, preparando os músculos para a produção da voz;

7. Relaxe a garganta fazendo exercícios de desaquecimento, após falar por mais tempo;     

8. Em alguns casos, pastilhas e balas em geral devem ser evitadas porque causam uma sensação de alívio imediato e você pode não perceber que está falando com esforço;

9. Fumar, pois o fumo irrita a mucosa das pregas vocais;

10. Coma alimentos como maçã e frutas cítricas, que têm propriedade adstringente e favorecem a limpeza e lubrificação.

Fonte: Serviço de fonoaudiologia da Policlínica Metropolitana 

*Texto de Roberta Paraense