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No Dia do Neurocirurgião, Regional de Marabá dá cinco dicas para um cérebro saudável

OMS estima que mais de 55 milhões de pessoas estejam vivendo com alguma deterioração da função cognitiva. Especialista destaca a importância do cuidado com o órgão que controla todas as ações do corpo humano.

Por Governo do Pará (SECOM)
14/04/2022 09h27

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas que vivem com demência – síndrome de natureza crônica ou progressiva, que leva à deterioração da função cognitiva – no mundo está crescendo. O órgão estima que mais de 55 milhões de pessoas estão vivendo com o problema e o número pode chegar a 78 milhões em 2030.

No dia em que é celebrado o Dia Nacional do Neurocirurgião, nesta quinta-feira (14), o Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, faz um alerta sobre os problemas relacionados ao cérebro e dá dicas para manter a saúde do órgão.

A unidade é referência em neurocirurgia, especialidade médica que se ocupa do tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico, para mais de um milhão de pessoas de 22 municípios do interior do Pará.

Marcio Costa, neurocirurgião que atua no HRSP, unidade que pertence ao Governo do Pará e é gerenciada pela Pró-Saúde, destaca que o cérebro tem papel central no organismo e, para garantir seu bom desempenho, precisa ser exercitado constantemente a fim de manter e criar conexões neurais, que irão contribuir com o seu desenvolvimento.

"O cérebro é o órgão mais importante do sistema nervoso, ele controla tudo que o nosso organismo faz, nosso raciocínio, pensamentos, emoções, respiração e as capacidades motoras. Mantê-lo saudável deve ser uma das nossas prioridades", ressalta o especialista.

O profissional explica ainda que o desenvolvimento do cérebro se completa por volta dos 20 anos de idade e que, passado este ponto, gradualmente, as funções cognitivas começam a regredir, sendo importante exercitar a mente.

"Muitas pesquisas recentes apontam que o estilo de vida influencia muito na atividade cerebral, por isso atitudes simples podem ajudar a reduzir o declínio cognitivo e o risco de perda de memória, especialmente quando ficamos mais velhos", complementa Marcio.

O médico também ressalta que existem condições neurodegenerativas que contribuem para o declínio cognitivo do cérebro, como o Alzheimer e Parkinson, doenças que prejudicam a qualidade de vida. “Elas trazem como consequência a degeneração progressiva ou a morte dos neurônios, causando problemas de movimentação, prejudicando a coordenação motora, deteriorando a função mental e provocando demências", explica.

Confira as dicas para auxiliar na saúde do cérebro:

• Exercite seu cérebro: Aprenda coisas novas, leia um livro, medite, realize palavras cruzadas e exercícios de raciocínio lógico;

• Reduza o estresse: O stress crônico pode interferir nas funções cerebrais e aumentar o risco de ansiedade, dificuldade de aprendizagem ou perturbações do humor. Reserve todos os dias cerca de dez minutos para relaxar;

• Durma bem: O sono está diretamente relacionado ao bem-estar físico e mental, desempenhando um papel essencial na ativação das funções cognitivas. Procure dormir sempre no mesmo horário, ao menos sete horas por noite. Assim é possível descansar bem, recuperar a energia e fortalecer a memória;

• Mais exercícios físicos, mais neurônios: A atividade física aumenta o aporte de oxigênio a nível celular, favorecendo a oxigenação do cérebro e auxiliando a liberação de uma proteína que promove a produção de neurônios;

• Tenha vida social ativa: Quem possui uma vida social ativa costuma ter bom desempenho cognitivo, principalmente na velhice, quando as pessoas tendem a se isolar mais, evitando sair de casa. Para isso é importante estimular as amizades e os compromissos sociais.

Texto: Ederson Oliveira/Ascom HRSP