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Projeto Mundiar forma 376 profissionais de educação

Por Redação - Agência PA (SECOM)
29/10/2018 00h00

Um total de 376 profissionais de educação em Belém, Santarém, Marabá e Castanhal concluíram a formação promovida pelo Comitê Formador Multidisciplinar do Projeto Mundiar. O projeto tem por finalidade combater a distorção idade-ano escolar de alunos do Ensino Fundamental e Médio no Estado.

São professores, supervisores e coordenadores do  projeto, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que atenderão estudantes de novas turmas do Mundiar deste ano no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

A formação começou na segunda-feira (27) e os educadores receberam orientações sobre metodologia ativa, rotina de sala de aula, promoção do senso crítico e protagonismo dos estudantes no processo ensino aprendizagem, entre outros conteúdos.

“Essa formação tem  um sentido especial, porque pela primeira vez o projeto conta com 32 formadores que atuam na própria rede de escolas estaduais, ou seja, são professores, supervisores e coordenadores repassando conhecimentos para seus pares, como resultado das ações empreendidas pelo projeto em mais de quatro anos de trabalho em parceria com a instituição parceira Fundação Roberto Marinho”, afirmou Marcos Lopes, coordenador do Projeto Mundiar.

O projeto está em seu quinto ano e até 2017 atendeu 55.340 alunos. Para 2018, é estimado o atendimento de 10 mil estudantes. Em 2019, cerca de 12 mil alunos  deverão ser atendidos no projeto que viabiliza o Ensino Fundamental em 24 meses e o Ensino Médio em  18 meses.

O Mundiar atende alunos a partir de 13 anos que não concluíram o Ensino Fundamental e estudantes a partir de 17 anos que não terminaram o Ensino Médio.

Experiências

A professora Ana Telma Araújo atuou como formadora na ação em Belém, com 180 educadores sendo atendidos na sede da faculdade Famaz, no bairro do Umarizal. “Sou professora do Mundiar na Escola Estadual Inácio Moura, em Santo Antônio do Tauá, desde o começo do projeto. Essa tem sido uma experiência transformadora, porque a gente observa a mudança de atitude dos alunos com relação aos estudos”, destacou. 

“Tem  o caso de  um jovem que está inscrito para a  Marinha, após ter saído de casa e ser resgatado pela família para retomar os estudos no Mundiar. Ele me disse que quer ser ‘uma grande pessoa’”, completou.

As aulas do Mundiar, com metodologias inovadoras, surpreendem os alunos que, então, são incentivados a estudar. Ronaldo Pinheiro, de Tucuruí, atuou na formação de supervisores em Belém. “Procuramos valorizar o que há de potencial humano nos alunos”, observou.

Para a professora Dayna do Nascimento, do município de Breves, “em geral, os alunos ingressam no projeto com dificuldade de  aprendizagem, tímidos e saem autoconfiantes, entusiasmados”. “Lembro de uma aluna com dificuldade em Língua Portuguesa que concluiu o Ensino Médio e foi ser professora na zona rural de Breves”, ressaltou.