Representante do Tik Tok ministra curso para agentes da Polícia Civil do Pará sobre investigação cibernética
Foram abordados os principais meios para a coleta de dados e estudo de caso através da plataforma
A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV) e a Academia da Polícia Civil (Acadepol), realizou, nesta quinta-feira (07), o treinamento "TikTok Brasil: Investigação Cibernética e Coleta de Dados". O curso, que ocorreu no Auditório Ione Coelho, na Delegacia Geral, em Belém, contou com a participação de policiais das diretorias da Região Metropolitana de Belém e de municípios do interior do Estado.
A delegada-geral adjunta, Daniela Santos, destacou a importância da atualização de conhecimento ao efetivo da Polícia Civil. “Nosso objetivo é que tenhamos capacitações continuadas, com cursos técnicos e atuais. O crime não tem barreiras, ele acontece em diversos meios e por isso devemos estar preparados para agir em todos os casos específicos. Que tenhamos sempre essa amplitude pessoal de que, mesmo que a gente não utilize as ferramentas, a gente tem a obrigatoriedade de saber como funciona”, disse a delegada.
O curso foi ministrado por Paulo Deus - representante da rede social e gerente de relações com autoridade da persecução criminal -, que abordou os principais meios para a coleta de dados e estudo de caso através da plataforma. “Essa troca com a Polícia Civil é importante para a empresa manter os criminosos e pessoas com más intenções distantes da ferramenta e também vai possibilitar a Polícia Civil a chegar ao resultado de crimes, encontrar criminosos e essas pessoas que fazem o mal para outros usuários dentro da plataforma”, explicou Paulo Deus.
Paulo Deus - representante da rede socialO curso "TikTok Brasil: Investigação Cibernética e Coleta de Dados" faz parte das ações do Programa de Capacitação Continuada dos policiais civis. Para Fernanda Maués, diretora da Acadepol, o programa visa a atualização constante sobre as mais modernas técnicas de investigação, dentre elas a utilização das plataformas mais utilizadas pela sociedade. “Assim como as tecnologias, nós temos que nos atualizar também. São plataformas muito utilizadas, especialmente por crianças e adolescentes que eventualmente são vítimas dos mais diversos crimes no meio digital”, ressalta.