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FISCALIZAÇÃO

Adepará realiza apreensão de mais de dois mil ovos em granja no nordeste do Pará

Produtos seriam comercializados sem inspeção sanitária, oferecendo risco alimentar à população, já não passou por protocolos sanitários exigidos pela legislação

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
25/03/2022 11h28

Após receber denúncia anônima, os Fiscais da Agência Agropecuária do Pará (Adepará) que integram o Grupo Agropecuário Tático Técnico e Operacional (GATTO)  realizaram, na tarde da última quinta-feira (24), uma fiscalização em uma granja irregular de produção de ovos que funcionava no município de São Francisco do Pará, no nordeste do estado. 

Durante a operação foram apreendidos 2.160 ovos que seriam comercializados sem inspeção sanitária, oferecendo risco alimentar à população, já que o produto não  passou pelos protocolos sanitários exigidos pela legislação.

Além dos ovos, também foram inutilizadas 50 caixas de papelão que seriam reutilizadas com a marca comercial de outra granja registrada no Serviço de Inspeção Estadual (SIE).

De acordo com a Gerente do Serviço de Inspeção Estadual, Adriele Cardoso, a população pode fazer denúncias contra irregularidades desse tipo por meio da Ouvidoria da Adepará, que é o canal de comunicação para exercer a cidadania e exigir a prestação dos serviços públicos da Agência.

A gerente ressalta a importância do trabalho de fiscalização realizado pela Adepará em todo o estado para retirar de circulação produtos que ofereçam algum risco alimentar. “Manter a qualidade dos ovos é essencial para garantir a saúde do consumidor, porque é um alimento envolvido em surtos de intoxicação alimentar se consumido cru ou mal cozido”.

Os ovos que são comercializados devem, obrigatoriamente, passar por um estabelecimento registrado junto ao serviço de inspeção oficial responsável pela recepção, higienização e embalagem dos produtos oriundos das granjas. Nesses locais, eles passam por processos, como a ovoscopia, que utiliza uma fonte de iluminação, permitindo verificar se há presença de fungos, sangue, ruptura da gema ou mesmo trinca na casca, que indicam ou potencializam a contaminação dos alimentos.

Ao comprar ovos, os consumidores devem verificar na caixa a presença do carimbo do serviço de inspeção (SIM, SIE ou SIF). Em casa, devem mantê-los preferencialmente refrigerados. “Os ovos não devem ser lavados para armazenamento, pois isso tira a proteção da casca, que é porosa e pode possibilitar a passagem de contaminantes para o interior do alimento. A lavagem só deve ser feita quando for consumir o ovo”, orientou a médica veterinária Flaviane Faria.

Texto: Rosa Cardoso/Ascom Adepará