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No Dia da Meteorologia, conheça a importância dos profissionais nas políticas públicas no estado

Comemorado em 23 de março, Dia da Meteorologia foi escolhido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). Secretaria Adjunta de Recursos Hídricos e Clima, vinculada à Semas, atua nas agendas de mudanças climáticas

Por Aline Saavedra (SECOM)
23/03/2022 10h40

Saulo Carvalho é coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometerológico da SemasSeja para programar a ida à praia, organizar as tarefas domésticas ou simplesmente para planejar a saída de casa no melhor horário, o trabalho exercido pelos meteorologistas vai muito além de monitorar e informar sobre a previsão de sol ou chuva. As informações obtidas pelos profissionais da meteorologia subsidiam as tomadas de decisões na agricultura, navegação aérea, terrestre e aquática, além de estudar e monitorar a dispersão de agentes poluentes e/ou o excesso ou a falta de recurso hídrico, por exemplo. 

O dia 23 de março foi escolhido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) para destacar a importância dos alertas e da antecipação das informações meteorológicas, climáticas e hidrometeorológicas para a redução do risco de desastres.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), por meio da Secretaria Adjunta de Recursos Hídricos e Clima, é responsável pela apresentação dos dados meteorológicos internamente e ao público em geral. O setor atua na construção de políticas públicas voltadas para as agendas de mudanças climáticas, por meio do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA). O PEAA tem como objetivo central levar o Pará à neutralidade climática na área de “uso da terra e florestas” antes de 2036.  

“A meteorologia vai muito além do que informar e monitorar sobre previsão do tempo. É possível identificar eventos climatológicos e agir para que os seus efeitos sejam mitigados, a exemplo das enchentes. Além disso, hoje é possível ter acesso a várias plataformas on-line que fornecem dados para subsidiar os trabalhos”, afirmou Saulo Carvalho, coordenador do Núcleo de Monitoramento Hidrometeorológico da Semas. 

Na agricultura, por exemplo, o sucesso ou fracasso de safras importantes dependem do conhecimento antecipado de como a temperatura e chuvas vão se comportar. No caso da navegação aérea, a decisão de interromper os pousos e decolagens por mau tempo depende do meteorologista. 

O trabalho meteorológico também monitora focos de queimadas e atividades da área de hidrometeorologia. Estas duas últimas estão fortemente ligadas às condições atmosféricas. Ela atua também no auxílio de estudos relacionados à dispersão de poluentes, uma vez que estes são influenciados pela ação do vento, que é uma variável meteorológica.


Integração

A divulgação da ocorrência de chuvas associadas com marés altas e localização de focos de incêndios florestais também são serviços públicos direcionados ao bem-estar e segurança da população. A meteorologia pode atuar de modo preventivo no monitoramento de eventos extremos, fornecendo subsídios os que ajudem a Defesa Civil na tomada de decisões voltadas às cheias e estiagens.

Os avisos de tendência de aumento ou redução do volume das águas dos rios ajudam a Defesa Civil a uma melhor gestão do tempo, das pessoas e de recursos financeiros.

“As informações utilizadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) nas missões são oriundas de várias fontes, como por exemplo, INPE, SIPAM, ANA, CPTEC e SEMAS. Essas informações são coletadas, analisadas e relacionadas, para assim termos um diagnóstico de como está aquela região ou município”, afirmou Adriano Souza da Rocha, meteorologista da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec).