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Polícia Militar inicia em Belém o 5º Curso de Ações Policiais Fluviais

O curso reúne cabos e soldados da PM do Pará, representantes das polícias militares do Amapá e Paraná e um militar da Marinha do Brasil

Por Governo do Pará (SECOM)
11/03/2022 21h48

Para aperfeiçoar a atuação dos operadores de segurança pública na preservação da ordem ao longo dos diversos rios do Estado, a Polícia Militar iniciou nesta sexta-feira (11) o 5º Curso de Ações Policiais Fluviais (V Capflu), que prosseguirá até o final de abril deste ano, realizado pela Companhia Independente de Polícia Fluvial (Cipflu). Vinte e um alunos participaram da aula inaugural, ministrada no auditório do Comando-Geral da PM, em Belém, com a presença do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

O 5º Capflu tem como público-alvo cabos e soldados de várias unidades da PM do Pará, além de representantes das polícias militares do Amapá e Paraná, e um militar da Marinha do Brasil. O curso é composto por 23 disciplinas, que abrangem técnicas de flutuação, abordagem em embarcações e técnicas de natação com fardamento e armamento.O curso aborda os desafios do combate à criminalidade nos rios da região

Desafios - O conteúdo vai capacitar o militar para a atividade operacional no combate ao crime organizado, como tráfico de drogas, contrabando e outros crimes que utilizam as vias fluviais, colocando em risco a segurança das populações ribeirinhas. Também está no planejamento do curso uma viagem de estudo ao Estado do Mato Grosso, para conhecer a realidade da região e trocar experiências.

“Nós vemos nesse estado de dimensões continentais os desafios que a criminalidade nos lança diariamente, e vemos a necessidade de o policial militar estar bem preparado para atuar nas áreas banhadas pelos nossos rios. Se não for a atividade de policiamento fluvial, fica difícil nós combatermos a criminalidade”, destacou o comandante-geral da PM do Pará, coronel Dilson Júnior, que também frisou o esforço da corporação na oferta de cursos operacionais. Somente em 2021 foram realizados cerca de 10 cursos operacionais, mesmo com a pandemia de Covid-19.

Para o comandante de Policiamento Fluvial, coronel Antônio Cavalcante, a extensão das bacias hidrográficas paraenses justifica que o Capflu seja considerado primordial para a atividade policial militar. “Para nós, os rios são estradas. Eu desejo sucesso, e que tudo aquilo que os nossos instrutores irão transmitir aos senhores seja objeto de multiplicação deste conhecimento. Que a Polícia Militar, como tem feito ao longo dos últimos três anos, seja o exemplo para as outras coirmãs no que tange à formação dos nossos policiais”, disse o comandante aos participantes do curso.

Base da segurança - O secretário Ualame Machado, que presidiu a cerimônia da aula inaugural, lembrou que investimento, inteligência e integração formam a base da segurança pública no Pará. “É importante que nós possamos capacitar os nossos servidores, em especial nessas áreas especializadas, para que nós possamos ter, cada vez mais, uma capacitação diferenciada para esses servidores”, ressaltou o titular da segurança pública no Pará, que destacou ainda a participação ativa da Marinha do Brasil no curso, órgão parceiro da Polícia Militar.

A aula inaugural foi ministrada pelo coronel Kleverton Firmino, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ex-integrante da Cipflu e formado em seis cursos operacionais, ele expôs aos alunos "A importância do policiamento fluvial para o Estado do Pará".

Segurança ribeirinha - A Companhia Independente de Polícia Fluvial, integrada ao Comando de Policiamento Ambiental (CPA), tem sede em Belém, mas atua em todo o Estado. Hoje, reúne 79 homens e mulheres, que se dedicam ao combate à criminalidade nas águas paraenses, com operações voltadas, sobretudo, à segurança da população ribeirinha.

“O curso foi projetado para ser técnico, em conformidade com a diretriz do alto-comando, e com a finalidade de multiplicar esse conhecimento para as unidades onde os alunos estão lotados”, explicou o major Anderson Mangas, comandante da unidade.

Texto: Taiane Figueiredo – Ascom/PM