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HOMENAGENS

Hospital Ophir Loyola celebra ‘Dia Internacional da Mulher’ com música e acolhimento

A Casa de Saúde da instituição, referência em tratamento oncológico, promoveu ações voltadas à valorização e à saúde feminina

Por Governo do Pará (SECOM)
08/03/2022 18h39

Elas são mais da metade da população do Brasil. Têm mais tempo de estudo e são maioria nas universidades. Elas dedicam mais de 70% do tempo aos cuidados domésticos e sustentam quase a metade dos lares do País. Elas leem mais e também vivem mais. Sobram motivos para celebrar as conquistas da mulher na sociedade, na política, na economia e em tantas outras áreas. Nesta terça-feira (08), Dia Internacional da Mulher, o Hospital Ophir Loyola (HOL), referência em tratamento oncológico, realizou programação especial.Flores para mulheres atendidas no Hospital Ophir Loyola

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contribuem para mensurar a participação da mulher na sociedade.

Comemorado desde o início do século passado, o 08 de Março concentrou inúmeras mobilizações até ser oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que só ocorreu em 1975. A luta histórica das mulheres foi lembrada pelo HOL nas ações voltadas à valorização da mulher, principalmente a proteção à saúde feminina. Afinal, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), as neoplasias malignas mais comuns entre as mulheres são câncer de mama, colorretal e de colo do útero.

Entrega de bombons fez parte da programaçãoPrecocidade - Em grandes eventos, como a data celebrada hoje, a Casa de Saúde alerta para a prevenção dessas enfermidades, já que o diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento adotado tenha êxito. No Centro de Suporte de Enfermagem (CSE), servidores reuniram-se para prestar homenagens alusivas ao dia, mas também reforçar a participação da categoria como agente multiplicador de informação sobre o câncer do colo do útero. “Os pacientes e os acompanhantes têm familiares, amigos, vizinhos. Quando explicamos a eles os fatores de risco, a prevenção e os tratamentos disponíveis, eles se tornam também participantes nessa conscientização”, explicou a enfermeira, Cristianne Arrais, aos demais colegas do setor durante palestra.

Pacientes da Clínica de Cuidados Paliativos e Oncologia (CCPO) também receberam presentes e homenagens. “Essas ações contribuem para que os pacientes se sintam importantes. Eles precisam ser lembrados e reconhecidos todos os dias. Aqui nós damos uma qualidade de vida, não pensando somente nos sintomas e na dor física, mas na vida social, espiritual, emocional e psíquica. Tratamos o paciente como um todo. Para isso, contamos com uma equipe multidisciplinar completa e elaboramos um planejamento de tratamento individualizado”, ressaltou a clínica geral Roberta da Costa.

Segundo a médica, essa atenção é notada em cada metro quadrado do espaço. Leitos reservados respeitam a privacidade de cada família. Gestos de carinho, resoluções de conflitos e até explicações sobre os direitos garantidos por lei aos pacientes são oferecidos com clareza por assistentes sociais, como Gizele do Carmo, que trabalha no Hospital há 18 anos. “Não importa as condições de saúde em que eles chegam. Até nos casos irreversíveis, a gente trabalha para que todos recebam tratamento digno”, acrescentou.

Na Unidade de Atendimento Imediato (UAI), voluntários como o professor de Língua Portuguesa Wilson Martins, também participaram da programação. Há 15 anos, o educador visita instituições a fim de entregar rosas às homenageadas do dia. “É a primeira vez que estou fazendo a entrega de rosas no Ophir Loyola. O trabalho realizado aqui é muito lindo. Acredito que essa lembrança singela muda o dia delas, pois se sentem motivadas. Não tem como valorar ou dizer o quanto é satisfatório esse gesto delicado. Você percebe no olhar de cada uma que aquele momento se tornou especial. E isso é gratificante demais”, disse Wilson Martins.

Nos corredores da hemodiálise, servidores uniram declarações à entrega de bombons. Atos similares foram presenciados em diversos setores. A dona de casa Alba Lopes, 48 anos, agradeceu pelo presente e pelo tratamento. Ela descobriu câncer no colo do útero há dois anos. Neste período, realizou duas cirurgias e sessões de radioterapia. Mais recentemente, voltou ao HOL para sessões de hemodiálise.

“A luta é diária. Eu sou mãe, sou esposa, sou mulher. Quando descobri que estava com câncer, tive um choque muito grande. O chão se abriu diante de mim. Quando cheguei aqui, eu estava muito mal. Mas, graças a Deus, eu sei que estou me recuperando, me sinto melhor”, contou Alba, que trabalha como consultora de vendas e reside em São Miguel do Guamá, município da região Nordeste.Apresentação de Yanna Cardoso: música para alegrar pacientes e acompanhantes

Música e bem-estar - Já nos corredores do Departamento de Câncer, a voz de Yanna Cardoso encantou servidores, pacientes e acompanhantes. “É tão bom dividir este momento de tanta alegria. A música faz parte das nossas vidas. A gente recorda de casa, dos amigos, do trabalho. Eu estou me sentindo muito feliz com essa apresentação”, disse Rosildo Gonçalves, que faz tratamento contra câncer de intestino.

Ao cantar sucessos regionais e nacionais, Yanna garantiu o coro de novos fãs. “Essas programações ajudam a aliviar o que estamos sentindo. Eu estou muito emotiva, porque é a primeira vez que estou vindo aqui. Ouvir as homenagens ajuda a refletir sobre muitas coisas”, declarou Daiane Souza, 40 anos, moradora do município de Peixe-Boi, no nordeste paraense.

Para a terapeuta ocupacional Márcia Nunes, é importante mudar a rotina hospitalar. “A música ajuda a trabalhar a memória afetiva e proporciona um sentimento positivo. É como se o cérebro fosse banhado por hormônios de bem-estar, e é isso que queremos proporcionar aos nossos pacientes”, informou.

Texto: Ellyson Ramos - Ascom/Ophir Loyola