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Programa Forma Pará vai garantir ensino superior nos 144 municípios

O lançamento da Chamada 2023 representa a oferta de cursos presenciais de graduação em todo o Pará

Por Governo do Pará (SECOM)
03/03/2022 21h20

Com o 'Forma Pará', o ensino superior não será mais um sonho inatingível para habitantes do território paraenseO Programa Forma Pará, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), vai contemplar os 144 municípios do Pará. Atualmente, está presente em 80 municípios, com mais de 100 turmas. O objetivo é levar o ensino superior a todos os municípios, sobretudo aos que não contam com a oferta de cursos de graduação, garantindo a universalização do ensino superior no Estado. A meta é que todos os municípios passem a ofertar, no mínimo, uma turma de curso superior.

Na próxima segunda-feira (07) será lançada a Chamada 2023 do programa, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém, com a presença do governador Helder Barbalho. No evento serão divulgados os cursos ofertados para os novos municípios que integrarão o “Forma Pará”, além de outras novidades, como a inclusão de Instituições de Ensino Superior (IES) particulares (https://agenciapara.com.br/noticia/34890/), que passaram a ser credenciadas, aumentando a oferta dos cursos de graduação e da divulgação de editais dos cursos de especialização, que serão ofertados pela primeira vez pelo Programa.

“Instituído pela atual gestão em 2019, o ‘Forma Pará’ se associa com as universidades e prefeituras, e a partir do financiamento garantido pelo governo, cursos de várias áreas do conhecimento, sobretudo bacharelados, são ofertados nos municípios paraenses, dando oportunidade para que muitos jovens possam ter uma experiência no ensino superior, e ascender pessoal e profissionalmente. É uma ação de inclusão social, que garante a oportunidade de um jovem ingressar em uma universidade”, explica Carlos Maneschy, titular da Sectet.Secretário Carlos Maneschy destacou as vantagens do ensino superior

A aluna Valquíria Pantoja, moradora de São Miguel do Pracuúba, no município de Muaná, no Arquipélago do Marajó, cursa o 4º semestre de Educação Física na Universidade do Estado do Pará (Uepa) pelo “Forma Pará”, em Benevides, na Região Metropolitana de Belém. “Concluí meu ensino médio em 2006 e, desde então, parei de estudar, pois meus pais não tinham condições de me manter em Belém para fazer cursinho e me preparar para o vestibular. Tentei o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2015 e 2017, mas não deu certo. O ‘Forma Pará’, em 2019, foi uma oportunidade ímpar que surgiu em minha vida, e agarrei com força e coragem, pois ter uma filha, trabalhar e ainda estudar o ano todo ficaria muito pesado pra mim. Graças ao Programa, consegui uma vaga em uma universidade pública, estudando de forma modular (nas férias) e, quando não estou em período de aula, consigo trabalhar para me manter”, conta a universitária.Como política de Estado, o "Forma Pará" permite uma ampla rede de parceiros para garantir a graduação

Parceria - A Uepa é uma das principais parceiras do Estado no Programa, com a maior oferta de turmas em diversos municípios. “O ‘Forma Pará’ é de grande importância, por estar levando o ensino superior para os municípios que não tinham, antes, a possibilidade de esses jovens cursarem uma universidade, onde podem realizar seus sonhos. O Programa só é possível pelo apoio do governo do Estado. Alcançar os 144 municípios é algo fenomenal, algo que nunca vimos no Estado”, ressalta Clay Chagas, reitor da Uepa.

Na nova chamada, outros cursos serão incluídos no Programa, como Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Engenharia de Alimentos.

Redução de déficit - O “Forma Pará” foi lançado em 2019 para reduzir o déficit da educação superior no Estado, ofertando cursos principalmente nos municípios que não possuem polos universitários.

Em 2021, o “Forma Pará” foi instituído pela Lei 9.324/2021 como programa de Estado, o que permite firmar parcerias e contratos com Instituições de Ensino Superior particulares, nos casos em que seja inviável o atendimento da demanda por instituições públicas, o que configura estratégia fundamental para o alcance do Programa.