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Governo apresenta Programa Pará 2030 a executivos do setor financeiro

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/11/2017 00h00

As diretrizes e estratégias de crescimento do governo paraense que integram o Programa Pará 2030 foram apresentadas pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, durante a abertura do encontro “O Pará Não Para! Oportunidades na Regional Pará, Maranhão e Amapá”, promovido pelo Santander para executivos do banco, nesta quarta-feira, 22, no hotel Grand Mercure, em Belém.

O encontro teve como foco o agronegócio e o papel do estado e do setor privado dentro dele e também contou com a participação de Giovanni Queiroz, titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e de representantes do setor privado.

Superintendente regional do Santander no Pará, Sebastião Borges ressaltou que o momento de equilíbrio financeiro do estado e a perspectiva de crescimento reforçam a intenção de investimentos do banco. “Temos um plano de expansão para a região. Vamos à cidades onde não estamos ainda e é importante ver um programa de estado como esse”, comentou.

Adnan Demachki salientou os avanços no processo de licenciamento ambiental promovido pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e o investimento no novo prédio do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), o que promete dar celeridade à regularização fundiária.

“O grande desafio do Pará 2030 é implantar as políticas públicas previstas no programa para que tenhamos o crescimento dos níveis de produção e industrialização no Estado. Queremos uma Amazônia exuberante e com sustentabilidade, mas também queremos melhores índices sócio-econômicos para a população. Temos muito pela frente, mas temos feito também demais com o acesso ao licenciamento ambiental, a nova estrutura do Iterpa e os incentivos dados a quem quer produzir”, disse Demachki.

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca fez questão de ressaltar que, das 14 cadeias produtivas consideradas prioritárias para o desenvolvimento dentro do Pará 2030, dez são ligadas ao setor agropecuário, e este é o grande desafio proposto para a Sedap. Giovanni Queiroz salientou algumas das cadeias que estão em plena expansão, como as do cacau, do dendê e da pecuária de corte e leite.

“Mas há outras cadeias onde ainda precisamos avançar mais”, avaliou o secretário, acrescentando que a política de desenvolvimento do setor agropecuário no Estado tem como eixos principais a inclusão produtiva da agricultura familiar, a atração de investimentos para a verticalização local da produção e a transferência de tecnologia para o homem do campo, a fim de aumentar a produtividade geral das lavouras e criações.

“Desde que assumi a secretaria, há nove meses, tenho colaborado na reestruturação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e já no próximo ano deveremos ter resultados positivos na ampliação no número de famílias de produtores atendidos, de forma a ajudar a reduzir o número de paraenses que hoje vivem abaixo da linha da pobreza, garantindo renda e qualidade de vida para quem vive da produção rural”, afirmou Giovanni Queiroz.

Sebastião Borges explicou o motivo da presença dos representantes do governo no encontro. “O projeto Pará 2030 é um pilar muito importante para o desenvolvimento do Estado e também para nós, como banco, fomentarmos esse desenvolvimento”, finalizou o superintendente regional.