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JUSTIÇA E CIDADANIA

Sejudh celebra vestibular de 650 quilombolas e 91 indígenas

Eles foram aprovados no Processo Seletivo Especial (PSE 2022-1) da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Por Gerlando Klinger (SEJU)
16/02/2022 15h24

A alegria estampada no rosto dos novos calouros da Universidade Federal do Pará (UFPA) Nesta quarta-feira (16), quando saiu o resultado do Processo Seletivo Especial (PSE 2022-1), da Universidade Federal do Pará (UFPA), para indígenas e quilombolas, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, por meio do Programa Raízes, comemorou com entusiasmo a aprovação dos 91 indígenas e 650 quilombolas em todo o Estado.

O PSE 2022-1, da Universidade Federal do Pará, foi específico para estudantes indígenas e quilombolas e ofertou 788 vagas em 197 cursos em todos os campi da UFPA no Pará. Os candidatos aprovados hoje ainda não haviam sido admitidos em nenhum outro curso superior.

Na Sejudh, o Programa Raízes, vinculado à Diretoria de Cidadania e Direitos Humanos, engloba as Gerências de Promoção da Igualdade Racial, de Promoção dos Direitos dos Quilombolas e a de Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas e atua na formulação de políticas públicas para estes públicos específicos.

O coordenador do Programa Raízes, Diego Mota, parabenizou todos os candidatos e aprovados que, diante de tantas dificuldades conseguiram entrar no ensino superior. “Nós, enquanto Estado, reconhecemos as dificuldades, sejam as grandes distâncias que precisam recorrer, ou uma internet sem qualidade dentro dos Territórios e as que perpassam o campo educacional”, afirmou ele

Diego Mota reconheceu também a importância da aprovação. “Da mesma forma que os ancestrais lutaram, eles continuam lutando pela sua liberdade, uma vez que a educação é uma forma de se libertar das amarras. Nós ficamos muito felizes em acompanhar mais essa vitória para o povo quilombola”, disse ele.

“Com o resultado final do certame, um momento único para inúmeros quilombolas e seus respectivos quilombos, pois adentrar à UFPA, significa a realização de um sonho e um importante passo para, por meio da educação, se somar, ainda mais nas lutas, resistências e defesa de seus quilombos”, enfatizou a gerente de Promoção dos Direitos dos Quilombolas, da Sejudh, Roberta Cunha.