Produção de eco bijuterias embelezam e geram renda às mulheres da Cabanagem
Esta foi a primeira ação da Semas na Usipaz entregue recentemente à população
A reutilização de materiais que seriam descartados, principalmente papel, para a produção de acessórios como brincos, pulseiras e colares, que embelezam e geram renda é a principal finalidade da Oficina de Eco Bijuteria realizada, nesta sexta-feira (4), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). O curso foi ministrado nas instalações da Usina da Paz do bairro da Cabanagem, em Belém, em parceria com a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac).
Essa é a primeira atividade desenvolvida pela Coordenadoria de Educação Ambiental, da Semas, nesse espaço recém-inaugurado pelo Governo do Estado, que tem objetivo de gerar oportunidades à população do bairro e do entorno, com ofertas de capacitação profissional, segurança e cidadania.
A coordenadora de educação ambiental, da Semas, Andrea Monteiro, considera que essa oficina promove o reaproveitamento de um material que seria ‘jogado fora’ com lucro ambiental e financeiro. “É possível aprender todos os dias, aprimorar o conhecimento ambiental, com geração de renda. Isso possibilita a abordagem de vários temas que valorizam e propiciam um meio ambiente saudável”, sustenta.
Gerente da Usina da Cabanagem, Ivanilda Vieira, da Seac, enfatizou que a parceria com a Semas tem sido muito boa. “O diferencial é que o programa é feminino e a Semas reforça o conceito da sustentabilidade, com geração de renda às mulheres”, avalia.
Lucyana Batista, bióloga e técnica em gestão ambiental, da Semas, ministrou a oficina de eco bijuteria para 20 moradoras do bairro da Cabanagem, que aprenderam a transformar o que iria para o lixo em artesanato, principalmente, feminino. “Além do prazer da produção de pulseiras e outros adornos, elas podem arrecadar algum dinheiro com vendas. Algumas chegam achando que não vão conseguir produzir nada, com muita ansiedade, mas aos poucos vão criando peças e acessórios e, com o tempo, percebem do que são capazes. Umas têm mais habilidades do que outras, isso é normal”, compara.
Moradora da Cabanagem, Cristiele Santos afirmou que ficou muito surpresa com as coisas que poderia reaproveitar e que considerava inúteis. “Agora, meu objetivo é criar eco bijuterias”, planeja. A dona de casa Kátia Souza disse que “não sabia que o aproveitamento de tanto material que seria descartado de forma errada, daria tão certo na produção de enfeites para o próprio uso”.