Bombeiros resgatam vítimas de naufrágio em rio em frente a Belém
Três pessoas foram retiradas das águas após rabeta naufragar no último sábado (22)
Dois bombeiros participaram da ação de salvamento após um naufrágio ocorrido no último sábado (22), em Belém. Os soldados BM Marlon Cardoso e Fábio Moraes estavam em uma embarcação, retornando para o município de Abaetetuba, onde vivem, quando ouviram um pedido de socorro vindo da parte externa. Era uma mulher que se segurava em uma boia de sinalização, no rio.
Os bombeiros iniciaram os protocolos para o resgate da vítima que, com dificuldade, tentava não submergir dentro do rio em frente ao porto do Arapari. A dupla repassou a situação ao Centro Integrado de Operações, que acionou o 1º Grupamento Marítimo Fluvial (1º GMAF) e a Capitania dos Portos para prestar apoio.
No local, o comandante da embarcação, já em deslocamento para Abaetetuba, ligou o farol para dar visibilidade e auxiliar no resgate. O soldado Marlon e outro tripulante, com auxílio de uma boia, entraram na água e estabilizaram a vítima, ainda na maré agitada. Enquanto isso, no interior da embarcação, o soldado Moraes gerenciou a estabilidade do navio, orientando os passageiros a ficarem sentados, evitando o pânico e desestabilidade.
Após o resgate, a vítima relatou que os tripulantes estavam em uma embarcação de pequeno porte, uma rabeta, todos sem colete salva-vidas, e que essa naufragou devido à força da maresia.
Após varredura na área, foram resgatadas mais duas vítimas.
Ao chegar o apoio da viatura de salvamento do 1° GBM, foi solicitado ao piloto da embarcação “Caripi” que atracasse novamente no porto, para que as vítimas e as informações pudessem ser passadas ao Grupamento e prosseguissem com as buscas da quarta pessoa desaparecida, que conseguiu nadar e chegar na própria residência, localizada em uma das ilhas em frente à capital.
“Para a corporação, não há dias iguais, pois é preciso estar sempre preparado para enfrentar diferentes situações que irão exigir uma dedicação e uma presteza para desempenhar com maior êxito a missão de vidas alheias, riquezas salvar”, enfatizou o soldado Marlon.
Segundo o Soldado Moraes, a reação imediata foi a de querer ajudar.
"Conseguimos manter o controle sobre as pessoas para assim conter a crise e pânico que estava prestes a surgir na embarcação. Foi uma sensação muito gratificante em poder estar ajudando a sociedade, visto que nós, militares, mesmo não estando de serviço no quartel, sempre estamos preparados para atuar em situações adversas como essas. Isso se torna um dever e obrigação ajudar a sociedade; já é instinto nosso”, finalizou o soldado Moraes.