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Novos membros tomam posse no Conselho Estadual de Políticas de Igualdade Racial

Por Redação - Agência PA (SECOM)
23/11/2018 00h00

Os 34 novos membros do Conselho Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Coneppir) tomaram posse na manhã desta sexta-feira (23), em solenidade realizada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Gerência Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Geppir). Os novos conselheiros terão a responsabilidade de discutir políticas públicas voltadas à população negra do Pará.

De acordo com a gerente de Promoção de Igualdade Racial da Sejudh, Mãe Nalva, o Conselho é essencial para dar voz a todos os segmentos da população negra do Estado. “O Coneppir é de suma importância dentro da nossa política. É um mecanismo de luta do povo negro, haja vista que é um povo que foi esquecido durante séculos. Ele será composto por vários segmentos da população negra, como quilombolas, povos tradicionais de matriz africana, indígenas e juventude negra, que necessita de grande atenção por conta do atual genocídio que está acontecendo em nosso País”, ressaltou.

Para Babá Edson Catendê, conselheiro nomeado, a meta para os próximos dois anos é implementar novas políticas públicas. “Nosso plano tem o objetivo de fortalecimento desses povos que são verdadeiras instituições. Buscamos a visibilidade e políticas públicas para a nossa luta. Precisamos reduzir esta desigualdade que ainda é muito presente entre negros e não negros”, disse o conselheiro.

Adelina Braglia, coordenadora do Núcleo de Apoio aos Povos Indígenas, Comunidades Negras e Quilombolas (Nupinq), apontou os desafios que o Conselho apresenta. “Por ser um conselho que luta pela igualdade racial, os desafios são muitos. Mas o principal é a luta pelo fim da desigualdade racial, social e religiosa. Ter uma instituição que possa efetivamente nos representar e buscar políticas públicas para o nosso povo é gratificante”, enfatizou.

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Alexandre César Gomes, frisou que o Coneppir representa a luta pela igualdade e pelos direitos humanos. “O Conselho é um instrumento que precisa ser fortalecido, para que a população negra do Pará avance em políticas públicas de forma mais ágil e articulada”, disse o secretário, que ressaltou ainda a satisfação de ter contribuído com “esta luta, mesmo com pouco tempo à frente da Sejudh”.

A solenidade contou com a participação de representantes de 20 entidades: Movimento Afrodescendente do Pará – Mocambo; Associação Cultural e Esportiva da Amazônia (Acena); Associação de Consciência Negra Quilombo (Asconq); Associação dos Filhos e Amigos do Ylé íyá Omi Àsé Ofa Kare (Afaia); Associação Afro-Religiosa, Cultural e Social – Iloyany; Associação Afro-Religiosa e Cultural Amigos do Marajó (Arclama); Rede Fulanas – NAB; Associação de Moradores e Produtores Quilombolas do Abacatal – Aurá; Centro de Estudo e Defesa do Negro no Pará (Ceden/PA); Coordenação das Associações Remanescentes de Quilombos do Estado do Pará – Malungu; Instituto Nangetu de Tradição Afro; Associação Afrodescendente Matriz Africana e Cultural Oya Jokolosy (Arfuojy); Instituto Afro-Brasileiro Imaculada Conceição (Iabic); Associação Religiosa-Afro Cultural Irmandade de São Benedito; Associação Afro-Religiosa e Cultural Ilê Yabá Omi Aciyomi; Instituto Bamburucema de Cultura Afro-Amazônico; Associação Remanescente de Quilombo de Santa Luzia; Associação Afro-Religiosa e Cultural Morada de Oxossi – Omorode; Associação Cultural e Afro-Religiosa Seara de Umbanda Mamãe Oxum (Assumo); Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo de Santa Luzia do Bom Prazer, Vila Poacê, Território Quilombola de Jambuaçu – ARQ IPTJ.