PM deflagra operação 'Garras de Rapina' em Marituba
Objetivo é evitar que integrantes de facções criminosas tentem realizar ações subversivas
A Polícia Militar do Pará deflagrou, na tarde da quinta-feira (30), a operação "Garras de Rapina II" no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém. A operação preventiva foi coordenada pelo Batalhão de Polícia Penitenciária (BPOP), unidade vinculada ao Comando de Policiamento Especializado (CPE) e contou com o suporte de informações do Centro de Inteligência (CInt) e apoio de tropas do Comando de Missões Especiais (CME) e Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
Até o final da noite, 159 agentes de segurança atuaram de forma ostensiva para coibir ameaças de subversão da ordem pública por integrantes de facções criminosas nos entornos do Complexo Penitenciário de Marituba e dos presídios estaduais metropolitanos I, II e III.
Comandante da tropa com maior efetivo empregado na ação (137 agentes), o Coronel Sérgio Neves falou sobre a atuação estratégica do CME. "O trabalho foi planejado ao longo dos últimos dias para que a atuação das equipes seja estratégica, integrada e direcionada nos pontos mais críticos de Marituba", frisou o oficial.
Ostensividade em pontos estratégicos, saturação, barreiras, incursões e abordagens a pessoas e veículos foram as principais ações realizadas pelas forças de segurança pública, a partir do mapeamento e levantamento de informações, realizados pelo CInt.
"Desde quando o BPOP desceu das muralhas e passou a concentrar os esforços nos arredores das casas penais, intensificando as rondas, buscas veiculares e pessoais, a criminalidade e a violência naquelas áreas caíram bastante e o acesso a drogas e armas de fogo pelos detentos, também reduziram drasticamente", analisou a comandante da unidade, tenente-coronel Ilanise Lisbôa.
Ainda de acordo com a oficial, além dos Presídios Estaduais Metropolitanos I, II e III, em Marituba, o BPOP atua como recobrimento ou segundo esforço nos arredores do Complexo Penitenciário de Santa Izabel (CPSI), Centro de Recuperação Feminino (CRF), em Ananindeua e Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), em Belém.
Texto: Sgt Josuelton Chagas Ascom PM