Polícia Civil capacita integrantes do MPPA para enfrentamento de crimes cibernéticos no Pará
As aulas teóricas e práticas com estudo de casos foram realizadas no laboratório de informática da Delegacia Geral, em Belém
Equipe fez Curso de Investigação de Crimes CibernéticosEncerrou na manhã desta terça-feira, 30, no laboratório de informática da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Belém, a segunda edição do “Curso de Investigação de Crimes Cibernéticos”, capacitação ofertada pela Academia de Polícia Civil (Acadepol) para servidores do Ministério Público do Estado (MPPA). Os participantes tiveram a oportunidade de obter novos conhecimentos para o enfrentamento de crimes cibernéticos que afetam e prejudicam a sociedade paraense.
O delegado-geral, Walter Resende, esteve no encerramento da capacitação e falou sobre a importância de buscar o conhecimento para o enfrentamento dos crimes praticados por meio da internet. “É uma via de mão dupla. Todo procedimento, que é iniciado pela Polícia Civil, precisa ser compreendido para que de forma integrada possa ter resultado satisfatório para a polícia judiciária, a vítima e a sociedade”, disse.
As aulas teóricas e práticas com estudo de casos, foram realizadas no laboratório de informática da Delegacia Geral, e possibilitou novas atualizações fornecidas pela equipe da Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC). Os participantes também puderam trocar experiências entre si, identificando problemas comuns e fazendo com que os encontros fossem ainda mais proveitosos.
Para Fernanda Maués, delegada titular da Acadepol, a formação tem o objetivo de compartilhar as experiências profissionais adquiridas pela Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), além de disponibilizar aos discentes participantes, o conhecimento, métodos e técnicas necessárias para a elucidação dos crimes.
“É muito bom poder compartilhar nossas experiências de polícia judiciária com os colegas do Ministério Público, pois são eles que representam a ação penal. Identificar e compreender as peculiaridades do trabalho de investigação cibernética, nos ajuda a entender a necessidade de darem celebridades nos pedidos cautelares", finalizou a delegada.
*Texto de Talison Lima (Ascom PCPA)