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SAÚDE E INCLUSÃO SOCIAL

Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) auxilia pacientes paratletas

Espelhos de superação e valorização, quatro atletas da delegação paraense na 12ª Edição das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, são alunos do CIIR

Por Dayane Baía (ARCON)
25/11/2021 13h40

Segue até o próximo sábado (27), em São Paulo, a 12ª Edição das Paralimpíadas Escolares. A iniciativa visa a promover uma ampla mobilização em torno do esporte de caráter educacional, como importante instrumento de inclusão social. Pelo Pará, 85 atletas disputam a medalha de outro em nove modalidades.

Do total de atletas da delegação paraense em São Paulo, quatro são alunos do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) e disputam as categorias bocha, basquete em cadeira de rodas e judô. Entretanto, 60 usuários já saíram da categoria paciente para paratletas anteriormente.

O professor de educação física, Reinaldo Ribeiro da Costa, fala sobre os treinos focados em modalidades esportivas voltadas para a reabilitação como, por exemplo, bocha, halterofilismo, basquete em cadeiras de rodas, judô e canoagem. 

“As atividades são definidas após a avaliação global, verificamos as especificidades da deficiência, por exemplo halterofilismo para cadeirantes, pois vai ajudar na mobilidade diária dele, judô para pessoas com deficiência visual. Eles são espelhos de superação e valorização, são superatletas que fazem coisas que outros não conseguem executar com precisão”, comenta o educador físico, Reinaldo Costa.

As Paralimpíadas Escolares são uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Especial de Esporte, tendo como responsabilidade exclusiva a realização da Etapa Nacional. No Pará, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio do Núcleo de Esporte e Lazer (NEL), oferece todo o incentivo necessário aos representantes, seus familiares e aos profissionais que trabalham na preparação dos paratletas.

Atendimento

Após uma primeira avaliação e com o diagnóstico da deficiência, o paciente dá entrada à habilitação, com direito as terapias. Cada plano terapêutico é individual e o esporte adaptado entra em cada potencialidade. Uma vez matriculado e tendo recursos, o usuário é convidado a conhecer para verificar qual ele tem mais habilidade para se desenvolver.

O esporte adaptado é utilizado para incluir mais movimento e como uma forma de inclusão. O primeiro objetivo é terapêutico, mas se o paciente tem esse potencial, é incentivado. Os usuários podem ter acesso aos serviços por meio de encaminhamento das Unidades de Saúde, acolhidos pela Central de Regulação de cada município, que por sua vez encaminhará à regulação Estadual, onde o pedido será analisado conforme perfil do usuário, através do Sistema de Regulação.

SERVIÇO

O Centro funciona na Rodovia Arthur Bernardes, nº 1.000. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: 4042.2157 / 58 / 59.