Educação ambiental faz parte do compromisso do Governo do Estado

Para além da fiscalização de crimes ambientais, é importante que a população esteja inserida em uma dinâmica de educação ambiental. As gerações atuais e futuras são incentivadas a tomar para si também o compromisso com a preservação e conservação do planeta. O Governo do Estado desenvolve ações, por meio dos diversos órgãos, para reforçar atitudes ambientalmente responsáveis.

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) promove, por exemplo, iniciativas em escolas, por meio do Programa Territórios pela Paz (TerPaz), em que crianças e adolescentes aprendem de forma lúdica cuidar do meio ambiente. 

Entre estas atividades estão as oficinas de produção de sabão caseiro a partir do reaproveitamento de óleo utilizado em cozinha e de fabricação de bijuterias com papel e papelão, em parceria com o TerPaz.

Diretor de Ordenamento, Educação e Descentralização de Gestão Ambiental da Semas, Luciano Louzada, informa que as atividades visam contribuir para a geração de renda dos comunitários, sobretudo do público feminino. “A Semas garante, através da Coordenadoria de Educação Ambiental, a trabalhar, no programa TerPaz, com o Curso de Formação de Agentes Ambientais e Oficinas de Economia Doméstica.  No total, desde 2019, já foram formados mais de 200 comunitários, nos sete territórios do programa: Benguí, Cabanagem, Guamá, Jurunas, Terra Firme (Belém) Icuí (Ananindeua) Nova União/ São Francisco (Marituba). E, a partir de 2022 estará desenvolvendo as atividades em Parauapebas e Canaã dos Carajás”, pontua Luciano.

Outra ação ocorre de forma integrada entre Semas, Secretaria Estadual de Turismo (Setur), Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) e Secretaria de Segurança Pública (Segup), com apoio do Instituto Alachaster, da Prefeitura de Salinópolis e da Prefeitura de Belém. A campanha ‘Praia Limpa Praia Linda’ busca sensibilizar turistas, comerciantes e moradores a respeito da preservação do meio ambiente, com estímulo à coleta de resíduos recicláveis e atividades de educação ambiental. Nas ações são instalados depósitos metálicos em formato de peixe para depósito de resíduos, além de distribuição de lixeiras para carros 

Nestas açõe é instalado um depósito confeccionado em estrutura metálica em formato de peixe, que recebe material plástico descartado de forma voluntária pelos banhistas. Além de serem distribuídas lixeiras para carros e sacolas grandes, as big bags. 

Já o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), por meio da Gerência Administrativa da Região do Marajó (GRM), vem integrando ações que envolvem a Educação Ambiental em Unidades de Conservação, para a melhoria da ecossistêmica onde se localizam Áreas de Proteção Ambiental do Arquipélago do Marajó. 

Além do avanço das condições de qualidade de vida da comunidade envolvida, o propósito é assegurar a participação efetiva da população local nas ações estratégicas de defesa, cuidado e preservação das unidades. 

Em Breves, o objetivo a cada ano é contribuir para a prevenção e minimização de impactos ambientais e sociais através da inserção da Educação Ambiental, envolvendo conhecimento sobre as unidades de conservação.

Desde 2019, a gerência vem desenvolvendo palestras, dinâmicas, acompanhamento de plantio de sementes de várias espécies. Neste ano foram doados sementes e materiais para continuidade do projeto, em parceria com o Projeto ‘Bio–Horta: Conhecimento e aprendizado para a vida toda’, com a Diretoria de Desenvolvimento da Cadeia Florestal (DDF), o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA/Breves, para estimular a plantação de espécies agrícolas e florestais.

As atividades enfatizam a importância da preservação, com foco nos recursos naturais necessários para a sobrevivência das populações. Os alunos da escola Escola Estadual Maria Câmara Paes participam de atividades teóricas e práticas, por meio de oficinas e aulas de aprendizagem sobre plantio familiar, manejo, seleção e preparação do solo, além do plantio de árvores frutíferas como o açaí, pupunha e cupuaçu, bem como o impacto econômico gerado pela cultura de cultivo e preservação da flora no Marajó.

“Ações de Educação Ambiental em Unidades de Conservação visa na melhoria da gestão de ecossistemas das Áreas de Proteção Ambiental (APA), com parcerias das escolas e comunidades da região e respeitando as características de cada localidade. As ações educativas têm como objetivo promover a conscientização, acerca da importância da preservação e conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento social e econômico das comunidades de forma sustentável”, pontua a presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson.