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Obras da 1ª maternidade canina militar do Batalhão de Ação com Cães estão em reta final

A previsão de entrega da maternindade é para o mês de dezembro, o espaço inédito permitirá a renovação do plantel canino sem custos de compra à corporação

Por Dayane Baía (ARCON)
17/11/2021 14h10

Policiais do Batalhão de Ação com Cães (BAC), da Polícia Militar, posa em frente ao prédio da futura maternindade canina da corporaçãoCom mais de 80% de conclusão das obras, a primeira maternidade canina do Batalhão de Ação com Cães (BAC), da Polícia Militar, deve ser entregue na primeira quinzena do próximo mês de dezembro. Com o investimento de R$ 696 mil, será possível quadriplicar o plantel de 28 animais, além de abastecer os Comandos de Policiamento Regional (CPR).

“A obra contempla a construção de 30 novos boxes, solário para interação dos filhotes e da primeira maternidade canina militar em Belém. Com a efetivação da maternidade será possível prepararmos e selecionarmos os nossos cães, desde filhotes, para que sirvam no futuro como uma ferramenta de trabalho durante o policiamento”, afirmou o subcomandando do BAC, major Douglas Soares.

Serviços de pintura sinalizam a finalização das obras Entre os benefícios de investir na reprodução de animais, explicou ele, estão a eliminação dos custos com compras e a possibilidade de seleção e treinamento adequado. “Precisamos sempre ter um plantel renovado e a aquisição de cães por compra implica uma série de dificuldades, às vezes acabamos adquirindo animais que já vêm com vícios, são animais que precisam vir com mais de um ano de idade, então eles já vêm com um treinamento que não foi feito pelos nossos policiais e tudo isso vem implicando consequências na vida útil de trabalho deles”, explica a veterinária 2ª tenente Marina Coutinho.

O BAC abriga 28 cães atualmente. Com a duplicação do galpão principal, a capacidade aumentará para 60, no canil central. Com a maternidade será possível abastecer também os canis setoriais dos 13 CPR’s no interior, com até quatro cães e totalizando uma média de 120 animais militares. A iniciativa colocará o Pará como o detentor da maior maternidade canina da região norte.

Segundo a veterinária, o processo reprodutivo necessita de matrizes, mas dispensa a presença dos padreadores. “Pode ser feito, inclusive, o intercâmbio com outras polícias, para receber o sêmen desses animais e fazer a inseminação aqui. Tendo a cadela gestante, fazemos o acompanhamento pré-natal e do trabalho de parto, além do manejo desses filhotes até os quatro meses de vida, quando são transportados ao galpão principal já vacinados”, explica a 2ª tenente Marina Coutinho.