Fasepa e Funpapa promovem oficina sobre o trabalho socioeducativo institucional
O evento buscou o compartilhamento de conhecimentos e experiências em relação ao cenário atual das ações socioeducativas no regime aberto
Reunião de técnicos da Fasepa e da Funpapa sobre o trabalho diário da socioeducação em Belém e no ParáO atendimento socioeducativo de qualidade requer a colaboração de diversos órgãos que contribuem para que sejam garantidos os direitos e deveres de jovens em conflito com a lei. A Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa) realizou, na sexta-feira (05), uma oficina, em sua sede, com a participação da equipe da Fundação Papa João XXIII (Funpapa), em que se discutiu o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo de Belém.
O evento buscou o compartilhamento de conhecimentos em relação ao cenário atual das ações socioeducativas do meio aberto. A diretora de atendimento socioeducativo da Fasepa, Vilma Moraes, destacou a importância da parceria entre órgãos públicos afins.Diretora de atendimento socioeducativo da Fasepa, Vilma Moraes
“Atuar na pasta como essa na socioeducação, onde nós precisamos garantir direitos de pessoas que estavam em estado de vulnerabilidade, requer muita atenção. E a Fasepa, com essa parceria com a Funpapa, busca efetivar direitos, programar suas políticas e trazer melhorias para o público que atendemos em conjunto, já que grande parte das vezes os socioeducandos que passaram por nós, estão lá hoje, ou vice-versa. Então o intuito da conversa é buscar estratégias de melhorias no nosso atendimento”, frisou Vilma Moraes.
A psicóloga e assessora técnica da Funpapa, Jesiane Wanzeler, explicou o trabalho da Funpapa, em linhas gerais. “Na Funpapa, nós recebemos adolescentes que receberam progressão do meio fechado para o meio aberto, então recebemos meninos de pós-medida da Fundação (Fasepa). A Funpapa é um órgão de assistência social, mas tem o serviço de medidas municipalizado e a Fasepa é responsável pelo atendimento socioeducativo a nível estadual, então precisamos pensar no adolescente em comum também”, disse ela.
A psicóloga e assessora técnica da Funpapa, Jesiane WanzelerO encontrou abordou trocas de conhecimentos e a discussão sobre o suporte pedagógico. "Em relação aos dados da Fasepa, foi muito bom saber do panorama atual, o número de jovens atendidos, os perfis, a questão da escolaridade também nos interessa muito. Geralmente, os jovens que cometeram um ato infracional, pertencem a um meio de muita vulnerabilidade social e tiveram direitos violados”, ressaltou Jesiane Wanzeler, após se inteirar mais sobre o trabalho das 15 unidades da Fasepa.
*Texto de Kauanny Cohen (Ascom / Fasepa).