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Snipers da Polícia Militar do Pará concluem Curso de Atirador de Elite no Espírito Santo

O atirador de precisão ou sniper, em geral, atua em cenário de crise e precisa ter concentração, controle, visão perfeita da cena e comunicação com o gerente da crise

Por Governo do Pará (SECOM)
06/11/2021 17h42

Agentes da Polícia Militar do Pará exibem bandeira do Estado durante intervalo do Curso de Atirador de Elite no Espírito Santo (ES)Dois policiais militares que atuam no Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Pará (Bope) concluíram, nesta semana, o III Curso de Formação de Atirador de Elite (CFAE) ofertado pelo Estado do Espírito Santo, no sudeste brasileiro. Dos 14 agentes de segurança pública que assistiram a aula inaugural em 8 de setembro, deste ano de 2021, apenas nove conseguiram a formação depois de 35 dias de estudo e treinamento intensos. 

O 3° Sargento Gilson De Brito e o Cabo Rafael Bastos, que atuam há 16 e 12 anos na Corporação, ressaltam que a doutrina do atirador de elite (sniper) estabelece que, embora o atirador de precisão esteja dentro do cenário de crise, ele precisa estar posicionado em lugar estratégico, não ostensivo e manter certa distância, de forma a não ser notado por outros agentes e, principalmente, pelo suspeito, causador do evento.

"Vale ressaltar que o sniper precisa de concentração para fazer a visada, controlar a respiração e ter a visão perfeita do cenário de crise e mais importante de tudo, ter comunicação constante com o negociador e gerente de crise. É o atirador de precisão quem vai ter a melhor visão entre todos os agentes, pois a lente do armamento aumenta em até 16 vezes o tamanho do alvo", explicou o major Felipe Ayres.

Agentes da Segurança Pública em treino para atirador de eliteO major Ayres e os coronéis Ricardo Neves, comandante de Missões Especiais (CME); e  Kléverton Firmino, comandante do Bope, acompanharam os dois praças da unidade.

ORIGEM DO NOME SNIPER

O nome "sniper" vem do verbo "to snipe", que se originou na década de 1770 entre os soldados da Índia britânica em referência a atirar em snipes, uma ave limícola considerada uma ave de caça extremamente desafiadora para os caçadores devido ao seu estado de alerta, cor camuflada e comportamento de voo errático.

AÇÕES PARA 2022

O comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior, convidou, nessa sexta-feira (5), os dois atiradores de elite para uma visita de cortesia à sede do Quartel do Comando Geral da PM, em Belém, para saber das experiências e conhecimentos adquiridos pelos praças durante os 35 dias de curso e para projetarem, de forma conjunta, a realização do primeiro Curso de Formação de Atirador de Elite (CFAE), da PMPA, em 2022.

"É sempre bom a gente reforçar que o conhecimento não pode ficar restrito a um pequeno grupo de pessoas, apenas. Ele precisa ser expandido e levado para o máximo de militares possível e o comando da Polícia Militar está sempre disposto a investir na capacitação dos seus agentes, sem distinção, se é oficial ou praça", frisou o oficial, que defenda a realização do CFAE em solo paraense.

"Eu até já consigo vislumbrar um curso com militares paraenses e das forças coirmãs do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia. Armamento de alta tecnologia, para capacitação, nós temos. São fuzis semiautomáticos, de alta precisão, que foram adquiridos na nossa gestão, graças à sensibilidade do governador Helder Barbalho, que tem dado prioridade para as demandas da segurança pública", concluiu.

*Texto do Sargento Josuelton Chagas (Ascom PM)