Segup garante apoio logístico em ação articulada na Ilha do Combu
Na pauta da reunião, a ocupação irregular de empreendimentos comerciais e o tráfego de embarcações na área de proteção ambiental
O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, recebeu na manhã desta sexta-feira (17) representantes da Ação Articulada da Unidade de Conservação Estadual Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu (APA Ilha do Combu), que integra a área insular de Belém, para articular ações futuras de prevenção e orientação sanitária e ambiental.
A pauta da reunião foi debater a ocupação irregular de empreendimentos comerciais e o tráfego de embarcações na área de proteção ambiental. Atualmente, funcionam aproximadamente 44 estabelecimentos, entre restaurantes, bares e pousadas. A ação articulada deve desenvolver ações para avaliar a sustentabilidade das atividades comerciais na ilha.A proteção da Ilha do Combu e a segurança dos seus moradores foram debatidos na reunião
O secretário Ualame Machado recebeu as solicitações dos promotores e garantiu apoio logístico e participação da Delegacia de Polícia Administrativa (DPA), vinculada à Polícia Civil, às ações propostas pelos membros do Ministério Público.
Prevenção - O titular da Segup avalia a integração dos órgãos como imprescindível. “É importante, sempre, o trabalho integrado e abrangente, fazendo todas as áreas de vigilância e de prevenção. Importante também trabalhar com a prevenção, para que não somente façamos a repressão, mas orientar as pessoas para que façam o correto, para que a gente possa fiscalizar dentro da legalidade”, ressaltou.
O secretário Ualame Machado e membros da Ação Articulada em defesa da Ilha do CombuA Ação Articulada na APA Ilha do Combu é resultado de reunião entre o Ministério Público e representantes de órgãos públicos sobre a ocupação da área insular, incluindo construções e empreendimentos comerciais e o transporte fluvial. Houve debate ainda sobre os impactos do turismo desordenado para a população local, como exploração sexual de crianças e adolescentes, violência e pressão sobre a terra tradicionalmente ocupada pelos ribeirinhos.
Participaram da reunião na sede da Segup os promotores de Justiça Albely Miranda, coordenadora do Centro de Apoio Operacional Ambiental (CAO Ambiental); Ângela Balieiro, coordenadora do Centro de Apoio Operacional Cível, Processual e Cidadania (CAO CPC), e Nilton Gurjão, 2° promotor de Justiça do Meio Ambiente de Belém.
Texto: André Macedo - Ascom/Segup