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CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Alunos de escola estadual representarão o Pará na Febrace

Por Redação - Agência PA (SECOM)
10/01/2017 00h00

Um projeto de robótica desenvolvido por cinco alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Regina Coeli, em Ananindeua, será apresentado na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organizada perla Universidade de São Paulo (USP), em março deste ano.

O projeto “Smart home: casa inteligente visando a eficiência energética” é resultado do trabalho do comitê científico da escola, que tem à frente o professor de Física Jefferson Brito. Ele enfatiza que a feira é uma importante vitrine para projetos desenvolvidos por estudantes da educação básica de todo o país, e a oportunidade de mostrar um trabalho feito por estudantes da rede pública paraense em um evento desse porte representa uma grande conquista.

“Eles desenvolveram um aplicativo Android que não só emite informações sobre o desperdício de recursos ambientais, como estimula a formação de uma consciência crítica nos indivíduos. O sistema dispara um alerta quando a utilização de energia elétrica ou de água ultrapassa os limites que só é desligado quando o usuário dá esse comando através do celular ou do computador”, destacou.

Para desenvolver o aplicativo, os estudantes contaram com a colaboração do estudante Saulo Leite, que cursa Engenharia da Computação na Universidade Federal do Pará (UFPA). “É muito gratificante poder colaborar com eles, é uma forma de estimular a pesquisa científica e a experimentação, pois assim, quando entrarem para o ensino superior, eles não terão tanta dificuldade”, disse.

O projeto começou a ser desenvolvido em abril do ano passado, mas deve avançar mais algumas etapas. Ainda este ano deverá ser produzido um relatório que mensura o percentual de recursos naturais que não foram desperdiçados com a utilização do sistema. O protótipo tem captação de energia solar e de água da chuva.

Os cinco estudantes - Marielly Rodrigues, Juliana Duarte, Paola Silva, Mateus Fiel e Thiago Acácio - tem idades entre 16 e 18 anos. Marielly Rodrigues conta que o grupo também chegou a desenvolver um sensor de umidade que detalha o momento que as plantas caseiras precisam ser regadas. “Cada tipo de vegetação necessita de determinada quantidade de água para se desenvolver melhor e poupar os recursos naturais”, disse.

O projeto utilizou todos os recursos da linguagem programacional, mas os estudantes foram estimulados a trabalhar a lógica, que segundo o professor não está somente na área de exatas, mas abre um grande leque de possibilidades em todos os campos do conhecimento, tornando o projeto muito mais atrativo para os estudantes.

“É um mundo totalmente novo, pois estamos lançando mão de todos os recursos robóticos para melhorar a utilização dos recursos naturais e desenvolver a consciência coletiva de preservação, pois todas as nossas ações se refletem na natureza”, esclarece a estudante Paula da Silva.