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Hospital Ophir Loyola concorre como case de sucesso do Hospital Sírio Libanês em premiação

Hospital paraense entra na disputa nacional como exemplo e boas práticas em melhoria contínua

Por Luana Laboissiere (SECOM)
13/09/2021 11h49

O Hospital Ophir Loyola está entre os cases de sucesso apresentados pelo Hospital Sírio-Libanês na final do Prêmio Kaizen Brasil. A premiação tem como objetivo reconhecer o empenho das organizações na busca pela excelência e destacar seus projetos nacionais como exemplos de boas práticas em melhoria contínua. O "Lean Nas Emergências" é um projeto do Ministério da Saúde desenvolvido por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS - Proadi/SUS e executado em parceria com o Hospital Sírio-Libanês. 

Em 2018, o projeto foi implantado e começou a ser executado no HOL em 2019. A finalidade é reduzir a superlotação nas urgências e emergências de hospitais públicos e filantrópicos, por meio do uso da metodologia Lean, que visa melhorar a gestão racionalizando recursos, otimizando espaços e insumos. Um dos principais resultados consistiu na redução do tempo de passagem do paciente na urgência até um leito de internação, contribuindo para uma assistência de melhor qualidade e redução da sobrecarga na Unidade de Atendimento Imediato (UAI), onde são assistidas as urgências e emergências dos pacientes oncológicos. 

"O Lean traz melhoria de fluxos e processos, estabelece ferramentas com o objetivo de diminuir o tempo de passagem do paciente no ambiente hospitalar. Inicialmente, o projeto foi realizado na UAI para acabar com o excesso de macas que ficavam nos corredores. Hoje esse cenário não existe, um grande legado da metodologia implantada", destaca a enfermeira Samanta Miranda, coordenadora do projeto no Ophir Loyola.

A metodologia baseada em tempo e valor garantiu a modernização dos processos de gestão do hospital. E, consequentemente, contribuiu para um melhor atendimento no menor tempo possível, racionalização de recursos e melhor uso de espaços e materiais. “Atualmente, o tempo de permanência do paciente na unidade de atendimento imediato do hospital teve uma redução de 29% e o tempo de internação nas clínicas teve uma queda de 39% em comparação aos últimos dois anos”, informa o administrador do projeto no HOL Walace Santos.

O curso do usuário é acompanhado desde o momento da entrada até a saída do hospital. Estabeleceu-se 'fluxistas' e foram contratados médicos hospitalistas para agilizar os diagnósticos, as prioridades, e definir a necessidade específica de tratamento de cada paciente.

“A demanda por internações não diminui, porém, com o estabelecimento dos fluxos e implantação das ferramentas do projeto , foi possível agilizar a liberação de leitos e diminuir o tempo de permanência do enfermo no Hospital, criando uma cultura da instituição que motiva os profissionais que trabalham em um ambiente mais organizado e padronizado, com avaliação dos indicadores necessários ao planejamento das ações contínuas nos processos”, ressalta Samanta.

Texto: Lívia Soares/Ascom HOL