Presos por montarem falsas lotéricas são trazidos para Belém
Equipe da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF) teve o apoio da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), e da PC do Estado do Ceará.
Polícia Civil do Pará monitora embarque de presos recambiados em aeronave do Grupo Áereo de Segurança Pública do Pará (Graesp) Chegaram a Belém, por volta de 16h desta sexta-feira (3), os cinco criminosos que montaram falsas loterias na Região Metropolitana de Belém (RMB). Eles integram uma associação criminosa e foram presos ontem, pela Polícia Civil do Pará, na cidade de Beberibe, no Estado do Ceará. A transferência dos investigados contou com a ajuda do Grupamento Aéreo de Segurança Pública do Pará (Graesp), que enviou uma aeronave até Fortaleza para o procedimento denominado “Recambiamento”.
“É mais uma etapa importante da Operação Foco, que foi deflagrada com êxito pelos nossos agentes da PC-PA. Desta forma, nós demonstramos que a criminalidade não vai imperar no nosso Estado. Com a união das forças de segurança pública, conforme determinado pelo Governador Helder Barbalho, estamos defendendo o nosso povo, dentro e fora das nossas divisas. Apesar desta etapa estar concluída, as investigações continuam para levantar o destinatário dos valores furtados por esses criminais”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil, delegado Walter Resende.
O delegado-Geral recepcionou a chegada da equipe do Pará, coordenada pelo delegado, Fernando Marcolino, titular da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DEOF), vinculada à Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE). A operação o apoio da Polícia Civil do Estado do Ceará.
DEOF trouxe os investigados do Estado do Ceará
Quatro homens e uma mulher foram presos em Fortaleza, acusados de instalarem falsas casas lotéricas em Belém e Ananindeua Os quatro homens e uma mulher, presos, responderão pelos crimes de dano qualificado, apropriação indébita, estelionato, fraude no comércio, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso.
As investigações sobre o caso começaram há cerca de 30 dias, após a Polícia Civil identificar que dois espaços comerciais foram abertos de forma irregular, nos municípios de Belém e Ananindeua. Os locais, que se assemelhavam a casas lotéricas, recebiam pagamento de boletos, mas os valores não eram compensados nos destinatários. Os espaços onde os golpes eram aplicados fecharam poucos dias após o início do funcionamento. Cerca de 50 pessoas foram vítimas da associação criminosa.
Com a identificação da localização de parte dos criminosos que compõem a associação criminosa, bem como a participação e conduta de cada um deles, os agentes da Polícia do Pará percorreram cerca de 1.000 km até a cidade de Fortaleza (CE), onde montaram uma base com suporte para as diligências.
Um total de 40 policiais civis participaram do cumprimento dos mandados de prisão, busca e apreensão. Os cinco criminosos foram presos em Beberibe, a 80 Km da capital cearense. Houve busca e apreensão em dois locais ligados aos envolvidos nos municípios cearenses de Fortaleza e Horizonte.