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Equipes da Cosanpa trabalham na manutenção da adutora do Utinga

Por Redação - Agência PA (SECOM)
21/01/2017 00h00

Para garantir o funcionamento normal da adutora do Utinga, responsável por 70% da produção da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), trinta técnicos da empresa trabalham divididos em duas equipes que se revezam no serviço ininterruptamente desde às 21h desta sexta-feira (20).

O tempo estimado de conclusão da obra é de 48h, devido sua complexidade. O término está previsto para às 21h deste domingo (22), entretanto, a Cosanpa tenta reduzir o período de manutenção por conta da intensidade com a qual a obra prossegue.

"O avanço da obra está dentro do tempo previsto. Antes de começar a soldar a peça, precisamos nivelar. O nivelamento e solda, que será feita por fora e por dentro da adutora, demandam tempo, mas as equipes estão cumprindo o planejamento e a expectativa é a melhor possível", explicou o presidente em exercício da Cosanpa, Fernando Martins, que destacou que a ausência de chuva até o momento tem colaborado para que a obra não atrase.

Levi Pereira, gerente de manutenção da Cosanpa, que reside na Cidade Nova, em Ananindeua, bairro parcialmente sem água, está envolvido com a manutenção desde os primeiros instantes. "A maioria das pessoas que estão aqui estão sem água em suas residências. Todos estão empenhados em concluir a manutenção da adutora para que o serviço volte ao normal o mais rápido possível. Estamos trabalhando com tudo o que temos", disse.

Serviços essenciais

A Cosanpa também montou uma estrutura especial para garantir que nenhum serviço essencial à população seja prejudicado durante o período do trabalho. Carros-pipa estão fazendo o abastecimento de locais de atendimento público, como hospitais, centros de hemodiálise e delegacias.

Um dos locais atendidos pela Cosanpa é o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no bairro de Fátima. Segundo a coordenadora geral do serviço, Laudiomar Mendes, o reabastecimento é essencial para que o Samu mantenha-se apto a atender a população. "O Samu gasta em torno de 10 mil litros de água por dia para higienizar as sete ambulâncias, as quatro motolâncias e as três unidades de suporte avançado, além da estrutura predial. Atendemos, em média, 16 chamadas por dia, e tudo precisa estar limpo. O serviço de reabastecimento está fazendo a diferença".

O vazamento na adutora decorre de um dano sofrido pela peça devido ao fenômeno de acomodação das terras alagadas sobre as quais a peça está assentada, no Parque do Utinga.