Instituições do governo mostram perspectivas para a economia em 2017
A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) apresentou nesta quarta-feira (25), na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), o seminário “Projeções e Perspectivas para a Economia Brasileira e Paraense em 2017”. O encontro reuniu representantes de instituições governamentais e entidades de classe para apresentar dados do atual cenário econômico e as projeções para este ano.
Foi apresentado um balanço dos primeiros seis meses do Pará 2030, plano estratégico elaborado pelo governo do Estado com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável. No período, o foco do programa, que engloba 19 órgãos e secretarias estaduais, foi possibilitar melhorias institucionais e criar mecanismos para operar a troca da base produtiva, de uma economia predominantemente extrativa para uma economia industrial, marcada pela inovação e empreendedorismo.
Para isso, foram feitas inovações no licenciamento ambiental, o início da reformulação para efetivar a regularização fundiária das terras do Estado, a promulgação de um programa que vai possibilitar a formação de profissionais capacitados no mercado e o Voe Pará, com a criação de novas rotas turísticas no Estado. Entre as metas mais importantes para 2017 do Pará 2030 estão a melhoria e a celeridade dos processos de licenciamento ambiental, continuação das ações de investimentos e prospecção de novos negócios para o Estado dentro das cadeias produtivas do plano.
“Esse evento foi essencial porque em primeira mão tivemos acesso aos dados da economia paraense, e as áreas de carência dessa economia deverão ser exatamente o foco do Pará 2030, como pilar econômico do Pará Sustentável e do Pará Social até 2018”, disse o coordenador do programa Pará 2030, Alex Moreira.
Pará Social – Na busca de estratégias para diminuir a pobreza e reduzir a desigualdade no Estado, visando o desenvolvimento familiar, foi criado o Pará Social no ano passado. A secretária extraordinária de Estado de Integração de Políticas Sociais, Isabela Jatene, que coordena o planejamento do programa, destacou na palestra a importância do momento.
“Em 2017 iniciamos o processo de implantação, começando a pactuar com os municípios para, junto com eles, fazer o plano do Pará Social. Vamos trabalhar com 40% das famílias mais pobres, em um foco bastante específico para que a gente possa trabalhar na redução da pobreza. Vamos iniciar o processo de integração e o primeiro desafio é traçar os planos integrados, de acordo com cada município”, disse Isabela Jatene.
O Pará Social faz parte do plano Pará Sustentável, que segue os 17 objetivos criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para criar um novo modelo global com menos pobreza, mais igualdade, bem–estar, inclusão para todos e desenvolvimento sustentável, respeitando o meio ambiente.
“Esse é um espaço para refletir sobre as perspectivas do Estado, do Brasil e do mundo para esse e os próximos anos. Estamos num momento delicado em que o Brasil inteiro precisa pensar na forma de responder a essa crise. Não dá para ficarmos olhando as coisas acontecerem sem fazer nada. O governo tem feito algumas ações, e foi isso que a gente veio mostrar aqui. O que a gente pensa, enquanto Estado, de forma integrada, no pilar econômico, social e ambiental”, explicou a secretária extraordinária de Gestão Estratégica, Noêmia Jacob.