Policial atingido em confronto com bandidos tem alta e passa bem
Ele participou da ação bem sucedida da polícia em evitar um assalto a um caixa eletrônico do Banpará
O agente da Polícia Civil do Pará, que foi baleado ontem (29), em confronto com criminosos no centro de Belém, já teve alta e está em sua residência. O Policial Civil teve o pé esquerdo atingido por uma bala. Felizmente, o projétil não chegou a atingir veias vitais. O servidor público está sendo acompanhado por uma equipe médica.
"Sou investigador há 30 anos e já passei por diversas experiências como essa, mas nunca havia sido baleado. Nós, da Polícia Civil, somos muito bem treinados para evitar que esse tipo situação ocorra. Tenho um filho que faz tratamento oncológico e jamais permitiria que a ação armada por esses criminosos fosse concluída no Hospital Ophir Loyola, me coloquei no lugar dos pacientes, dos pais e mães que estão ali naquele hospital em busca de cura”, disse o investigador emocionado.
A ação coordenada pela Polícia Civil do Pará impediu um roubo a um caixa eletrônico do Banpará localizado dentro do hospital na quinta-feira, 29. O plano era roubar cerca de R$ 1 milhão no ataque, que foi frustado resultando na prisão de quatro criminosos e a morte de outros três. Todos com extensa ficha criminal.
O Delegado-Geral da Polícia Civil, Walter Resende, acompanhou a ação bem como os desdobramentos. Resende fez questão de visitar o policial e prestar solidariedade em nome da PC “O Murilo é um grande servidor, com muitos serviços prestados à instituição e a sociedade de modo geral. Ficamos todos muito preocupados com o seu estado de saúde, que graças a Deus é estável e logo logo ele estará recuperado para retornar a nossa missão de combater a criminalidade e reforçar a segurança pública. A PC-PA está na torcida para que ele se restabeleça e não fique com nenhuma sequela”, enfatizou o Delegado-Geral.
O Governo do Estado, por meio da Polícia Civil do Pará, está dando total suporte ao agente.
“Eu me sinto com o dever cumprido. Tenho muito orgulho de ter participado dessa missão. É claro que a gente pensa na família, principalmente depois que acontece tudo isso, a gente mentaliza, raciocina, mas agradece que não aconteceu nada mais grave”, disse o IPC.
No Pará, há mais de sete meses não ocorre nenhum registro de roubo a agência ou posto bancário.