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Operação Garra cumpre mandados em lojas de peças automotivas em Ananindeua e Marituba

Polícia Civil prossegue as investigações para identificar envolvidos em desmonte de veículos e no comércio ilegal de peças

Por Governo do Pará (SECOM)
26/07/2021 19h50

A Polícia Civil do Pará deflagrou nesta segunda-feira (26) a Operação Garra, que deu cumprimento a dois mandados de busca e apreensão em estabelecimentos que comercializam peças automotivas nos municípios de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana de Belém. Durante diligências realizadas por agentes da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DRFRVA), um homem foi preso em flagrante.Policial inspeciona uma das carcaças de carro encontradas

“As investigações continuam com o intuito de identificar os envolvidos que fazem parte desse núcleo criminoso, que atua na venda ilícita de peças automotivas”, informou o delegado João Costa, que conduz as investigações.

As ordens judiciais foram decretadas com base em investigações da DRFRVA, que conseguiram identificar e prender em flagrante o proprietário de uma loja pelos crimes de receptação e adulteração dos sinais identificadores de veículo automotor, no ano passado. Segundo as investigações, foi possível identificar um núcleo criminoso do ramo de sucatas que realiza o desmanche de veículos roubados, armazenando peças em depósito para comercialização ilegal.Agentes de segurança nas investigações sobre o comércio ilegal de peças de automóveis

"Cemitério clandestino" - “Durante as buscas, a equipe localizou duas carcaças de veículos com sinais de identificação excluídos, sem qualquer possibilidade de rastreio de origem. Em um dos alvos também foi possível identificar diversos veículos em um cemitério clandestino, nos fundos de outro estabelecimento investigado”, disse o delegado-geral de Polícia Civil, Walter Resende, que acompanhou as diligências.O depósito clandestino de peças localizado pelos policiais

O homem preso foi encaminhado à sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), para procedimentos cabíveis, e está à disposição da Justiça.

Na hora da compra, o consumidor deve exibir nota fiscal de peça ou produto adquirido. Caso for constatado que o material tem origem ilícita de roubo, furto ou estelionato, o consumidor também responderá por receptação. (Texto: Talison Lima – Ascom/Polícia Civil).