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DIA NACIONAL DA CIÊNCIA

Estado celebra a Ciência, responsável por embasar todas as medidas de enfrentamento à pandemia no Pará

Por Carol Menezes (SECOM)
08/07/2021 18h31

No dia 8 de julho celebra-se o Dia Nacional da Ciência e Dia do Pesquisador, data que rememora a fundação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em 1948, congregando as principais associações científicas do país. Durante a irrupção da pandemia do coronavírus, ficou ainda mais evidente a necessidade do trabalho de pesquisadores e cientistas, nas mais diversas frentes de atuação: médicos, enfermeiros, estatísticos, farmacêuticos e profissionais de diversas outras áreas do saber que além de procurarem diagnóstico, tratamento, reabilitação e cura, demarcam a importância da ciência em um momento de avanço das fake news e do negacionismo científico. 

O trabalho dos mais diversos agentes – e alguns deles seguem nessa tarefa há mais de um ano – no enfrentamento da Covid-19 - provocou impactos não somente na saúde pública, mas sociais, econômicos e psicológicos, em todos os níveis. O governo estadual, a todo momento, reconhece a importância da ciência, que incentiva e baseia suas decisões, como a mudança de bandeiramento, por exemplo. 

Lidiane Vasconcelos é coordenadora do Departamento de Enfermagem Comunitária da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e coordenadora de campo da pesquisa epidemiológica sobre o coronavírus. Ela participou de diferentes campanhas de imunização pré-pandemia e já durante a crise do coronavírus esteve à frente realização de testes rápidos em empresas. 

"É um trabalho de extrema importância a pesquisa científica, e a ocorrência da pandemia acabou socializando esse conhecimento. O que era mais restrito aos cientistas, aos artigos, passou a ser discutido com os cidadãos", observa Lidiane. 

O farmacêutico Alberto Jorge Jr. é servidor de carreira e atualmente está na direção do Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen-PA). O local é responsável pelo envio mensal de amostras coletadas em todas as regiões do Pará aos laboratórios nacionais de referência - no caso o Instituto Evandro Chagas (IEC) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - para que seja realizado o sequenciamento genético que identifica quais cepas estão circulando aqui de Covid, H1N1 e outras síndromes respiratórias. 

Alberto Jorge Jr."Desde os estudos da vacina até a busca do diagnóstico, o tempo todo a ciência mostrou sua extrema importância durante a pandemia. Todos os pesquisadores, tanto os da linha de frente como os que estudam novas formas de diagnóstico", atesta.  

Ele destaca que duas universidades brasileiras lançaram testes para Covid-19, que são mais baratos e mais rápidos que o RT-PCR, e uma agilidade mais do que importante e necessária. "A Covid não vai deixar de existir. E precisamos de vacina, sempre. A pesquisa por imunizantes eficientes nos trouxe a diminuição da quantidade de casos. No Lacen, vem diminuindo a cada dia o número de amostras que recebemos para análise, já em cerca de 70% desde o início da vacinação, em janeiro", revela o gestor.