Jatene pede à equipe de governo continuidade no controle de gastos
Como geralmente é feito no início de cada ano, o governador Simão Jatene reuniu a equipe de governo, na manhã desta terça-feira (1), para reforçar a orientação sobre a necessidade de continuar controlando gastos, manter serviços para a população e dar prosseguimentos às obras em andamento.
Na abertura da reunião o governador chamou especial atenção ao desempenho da economia do Estado, ao panorama do País e aos esforços recentes do Pará para fortalecer o equilíbrio fiscal e a austeridade das contas públicas - incluindo o pacote de medidas encaminhado e aprovado no final do ano passado junto à Assembleia Legislativa do Estado.
Citando a importância da manutenção de esforços em todas as instâncias de governo, em busca de maior produtividade e contenção de despesas, como as de custeio - para a manutenção do poder de investimentos do Estado -, Simão Jatene citou alguns dos números do balanço das contas do Pará ao final de 2016.
"Em 2016 tivemos um ano marcado pela resistência. E tudo leva a crer que 2017 deverá ser o ano da persistência. E quanto mais clareza tivermos disso e mais trabalharmos com essa ideia desde o início do ano, menos dificuldades teremos para alcançarmos novamente um resultado satisfatório", asseverou o governador á equipe de governo.
Jatene atribuiu os bons resultados do Pará em 2016 a um importante esforço de gestão e redução de despesas, mas, principalmente, à repatriação de receitas extraordinárias que fortaleceram as contas do Estado. "Porém, não podemos contar com essas receitas extraordinárias. É claro que muitos estados, mesmo com repatriações e todos esforços internos, não conseguiram fechar bem suas contas em 2016. Mas isso não quer dizer que podemos relaxar em relação ao controle de gastos no Estado", disse Jatene.
"A economia e a receita do Estado não cresceram. Estamos fazendo mágica? Não. Estamos fazendo gestão, e esse ano gostaria de ressaltar mais uma vez a necessidade de manutenção desse esforço, em todas as esferas do governo. Até porque os investimentos não são as variáveis que devem pautar esses ajustes necessários", ressaltou o governador.