Três iniciativas voltadas à Educação estão entre os finalistas do 2º Prêmio Inova Servidor
Projetos ‘Vivências’ ‘Trainee Nota 1000’ e ‘Políticas Públicas de Acessibilidade à Comunidade Surda’ garantem melhorias no processo ensino-aprendizagem
Imagem de antes da pandemia de covid-19 mostra os participantes do Projeto Vivências, da escola estadual D. João VI, de CapanemaA Secretaria de Estado de Educação (Seduc) está na fase final do 2º Prêmio Inova Servidor, promovido pela Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), por meio de projetos criados por três escolas da rede estadual de ensino na categoria “Projeto Inovador em serviços e políticas na Administração Pública Estadual”, que fomenta práticas inovadoras que contribuem para a gestão pública estadual.
O programa “Trainee Nota 100”, criado pela Escola Estadual Albanizia de Oliveira Lima, em Belém; o projeto “Vivências” - idealizado pela Escola Estadual Dom João VI, no município de Capanema, nordeste paraense; e o Políticas Públicas de Acessibilidade à Comunidade Surda da Escola Estadual Paulino de Brito, em Belém, são finalistas com propostas inovadoras e de acessibilidade, além de buscar métodos que estimulem o ensino dos alunos da rede estadual.
Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, que ocasionou a suspensão das aulas presenciais na rede pública estadual desde 2020, o protagonismo dos alunos e professores foi fundamental para a continuidade do processo de ensino e aprendizagem.
Professora Sueanne Freitas, do projeto Trainee Nota 1000: escola Albanizia de Oliveira Lima está na final do prêmio Inova ServidorA Escola Estadual Albanizia de Oliveira Lima, localizada no bairro do Marco, em Belém, criou o “Trainee Nota 1000”, com o intuito de preparar os alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2022. O projeto incentiva os estudos da 2ª série do ensino médio por meio de habilidades linguísticas, escritas fundamentais e esquecidas em virtude das inovações tecnológicas, além de capacitar os alunos para outras questões discursivas-argumentativas, além de estudar e entender a grade de correção da disciplina de redação e seus distratores e criar estratégias argumentativas e um portfólio para acompanhar a evolução dos textos ao longo do projeto e se preparar para outros exames nacionais e internacionais, além do Enem.
Para o diretor da escola, José Theo Queiroz, o “Trainee Nota 1000” desperta o conhecimento, amplia o vocabulário, resgata os hábitos normativos do português e será uma base importante para que se tenha êxito na redação no Enem.
“Além de identificar as técnicas para compor uma boa redação, o aluno terá conhecimento de vida e de mundo. A estratégia utilizada pela professora propõe a interdisciplinaridade e enriquece o vocabulário nesta aprendizagem”, disse Theo.
VIVÊNCIAS
O projeto “Vivências”, da Escola Estadual Dom João VI, na cidade de Capanema foi criado em 2018, as ações surgiram da necessidade de trabalhar os conteúdos práticos educacionais para a melhoria da aprendizagem, resgatando entre os alunos dos ensino fundamental e médio à prática do esporte e lazer e movimentação corporal, com a aplicação de conteúdos de Educação Física e foco em atividades que exercitem o corpo e a mente. Dentro do Vivências, há atividades como vôlei, futsal, jogos de tabuleiro, além de intercâmbio entre escolas da rede municipal e particular. Dentro do programa, há outros mini projetos, cujo os alunos podem participar de acordo com a sua faixa etária ou ano/série.
A servidora e professora idealizadora, Gigliane Queiroz, comenta que a iniciativa foi criada para desenvolver as habilidades dos alunos. “O) trabalho foi focado realmente no que os alunos estavam precisando para aprender a disciplina,, porque trabalhar a Educação Física apenas na teoria não leva os discentes a melhorar as habilidades motoras. Sobre a expectativa do prêmio, ela diz que "é a melhor possível, vivenciei isso e todas essas experiências na pele e confesso que só o fato de estar na final, já foi uma grande surpresa e estou muito feliz, pois a participação neste Prêmio é uma vitrine para mostrar os trabalhos que os servidores estão desenvolvendo em seus órgãos”, diz a professora.
ACESSIBILIDADE
Da Escola Estadual Paulino de Brito, no Marco, em Belém, o projeto “Políticas Públicas de Acessibilidade
Projeto da Escola Paulino de Brito foca na acessibilidade de surdos à Comunidade Surda” é voltado para a assistência e assessoramento dos alunos surdos, por meio da tradução em Língua Brasileira de Sinais (Libras), durante a suspensão das aulas presenciais, em decorrência da pandemia da Covid-19.
Para o coordenador do projeto, Antonio Junior, intérprete de Libras ligado à Coordenação de Educação Especial (Coees), trabalhar o ensino da Libras nos colégios é uma forma de garantir uma aprendizagem de inclusão, no qual todos ganham.
“O projeto aborda a atuação com intérpretes de libras antes e durante a pandemia e com isso a gente vai trabalhando a inclusão. As nossas atividades são em parceria com os professores de diversas disciplinas e com a equipe-técnica pedagógica da escola e com os próprios funcionários. Porque tem que ter essa empatia com o próximo, saber se colocar no lugar do outro”, conta.
Texto com colaboração de Lucas Rocha (Ascom/Seduc)
