Pará mantém trajetória positiva na geração de empregos formais
Registro é de 26 mil postos de trabalho nos cinco primeiros meses de 2021.
Paradas obrigatórias, bandeiramento das regiões e ações de retomada econômica, foram algumas das medidas implantadas pelo Governo do Pará, ao longo dos últimos meses. Entretanto, mesmo com os desgastes sofridos na economia, o estado do Pará manteve uma trajetória positiva na geração de postos de trabalho formal.
Em maio deste ano foram feitas, em todo o Pará, 31.805 admissões contra 23.120 desligamentos, o que gerou um saldo positivo de 8.685. Os dados são do novo estudo produzido pelo Dieese, elaborados em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), com base em informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O levantamento ainda aponta que nos primeiros quatro meses, cerca de 26 mil postos de trabalho foram gerados, o melhor resultado entre os estados da região Norte. No período de um ano, o estado também ganha destaque, com saldo de aproximadamente 68 mil ocupações e a 10ª colocação no ranking entre os estados que mais geraram empregos no Brasil.
Everson Costa, supervisor técnico do Dieese, no Pará, analisa os dados com otimismo e reforça que a geração de empregos, é um dos principais indicadores de que a economia começa a voltar para os trilhos. "Os resultados alcançados ao longo dos primeiros meses, é fruto da organização que o estado manteve, a partir de um plano de retomada econômica. Através do bandeiramento, foi possível enxergar a situação de cada região e ao mesmo tempo organizar os investimentos, de acordo com as necessidades de cada município. O compromisso que tem sido mantido com a execução do plano de vacinação é fundamental. Todos os indicadores de saúde, social e econômico, compartilham de que a gente só vai voltar a ter economia nos trilhos, com a vacinação. Esta semana recebemos a notícia que o Pará é o 3º estado com o maior índice de imunização, isso permite que as restrições sejam diminuídas, as atividades econômicas sejam retomadas e antigos e novos negócios tenham continuidade”, ressaltou o técnico.
O estudo divulgado pelo departamento enfatiza que, os setores que mais geraram emprego nos últimos meses, foram a agropecuária, a indústria, o comércio, o serviço e a construção civil.
O Secretário de estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e renda, Inocêncio Gasparim, afirma que o processo de retomada econômica tem contabilizado ganhos importantes à população, principalmente na geração de renda aos segmentos afetados pela pandemia.
“Hoje, o comércio, o serviço e a construção civil, representam mais de 80% dos empregos gerados em todo o Pará, logo, é possível perceber que a atividade de mão de obra, é muito grande entre esses setores da economia. Toda essa agitação econômica, tem sido puxada por fatores que estão diretamente ligados aos investimentos injetados no estado. Ao longo desse período, meio bilhão de reais foi disponibilizado através de políticas públicas: entre renda mínima, aporte de empréstimos, de obras públicas, de ampliação de hospitais, escolas e rodovias. Nos últimos meses, o comércio registrou 23 mil postos de trabalho, agora, com a chegada do verão, o estado deve se tornar um grande canteiro de obras, o que movimenta a construção. No setor de serviços, tivemos o auxílio aos empreendedores, o que ajudou na manutenção de bares, espaços de beleza, e ainda o benefício aos motoristas. O resultado positivo que o Pará tem alcançado, é fruto da união de esforços das frentes de desenvolvimento e da responsabilidade que esta gestão tem assumido frente à população paraense", destacou o secretário.