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FORÇA-TAREFA

Grupamento Fluvial participou da força-tarefa que prendeu chefe de quadrilha que roubava embarcações

Crimes eram cometidos no Amazonas e Pará, e o prejuízo gira em torno de 5 milhões de reais.

Por Aline Saavedra (SECOM)
29/06/2021 11h42

Uma força-tarefa constituída por agentes de segurança pública dos Estados do Pará e Amazonas, realizaram, desde as primeiras horas da manhã dessa terça-feira, 29, a operação Rêmora. O objetivo, alcançado com êxito, era dar cumprimento ao mandado de prisão, busca e apreensão contra Vanildo Pacheco Rodrigues, de apelido “Preto” ou “Negão”. Ele é acusado de ser o chefe de uma organização criminosa responsável por diversos roubos a embarcações no Amazonas e no Pará.

O prejuízo causado pela ação dos criminosos, que compõem a organização chefiada por Vanildo, é estimado em R$ 5 milhões, aproximadamente, onde os alvos eram geralmente, embarcações de transporte de combustível. Foi apreendido com o criminoso, um veículo Fiat Toro e uma motocicleta, além de documentos. O preso será submetido à audiência de custódia pelo Juiz da Comarca do município de Melgaço, onde foi preso e posteriormente será recambiado para Belém e em seguida ao Estado do Amazonas.

Além do mandado de prisão realizado com êxito, a operação teve ainda cumprimento de outros mandados. “O grupo desarticulado hoje, havia realizado vários assaltos na região da Calha Norte, por exemplo, e com a prisão, teremos a redução drástica dos crimes de pirataria fluvial, como é popularmente conhecida essa modalidade, além do que, a população terá a segurança garantida”, avaliou o diretor do Grupamento Fluvial, Delegado Arthur Braga. 

Redução - De acordo com dados da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise criminal (SIAC), vinculada à Segup, houve redução de 63% dos crimes de pirataria fluvial, em todo o Pará. Em 2021, de janeiro a maio, 35 casos foram registrados em todo o Estado, em 2020, no quadrimestre, foram 81 ocorrências.

Força-tarefa - Realizam a operação, agentes do Grupamento Fluvial (Gflu), vinculado à Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Delegacia Fluvial (DPFlu) e a Superintendência Regional Do Marajó Ocidental,  ambos subordinadas  à Polícia Civil, além do Departamento de Repressão Ao Crime Organizado do Estado do Amazonas.