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Agricultores familiares de Maracanã recebem apoio da Emater para criação de cooperativa

Por Governo do Pará (SECOM)
25/06/2021 12h53

Mais de trinta agricultores familiares de Maracanã, acompanhados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), já estão aptos a integrar a Cooperativa de Agricultores Familiares de Maracanã (Cafam), que está em fase de regularização.

Nos últimos meses, os agricultores receberam assistência técnica, dada pela Emater, nas propriedades, orientações para a arrumação de documentação. Participaram de reuniões e visitaram cooperativas de outros municípios, para conhecerem o funcionamento e a estrutura das organizações.

“Em parceria com o sindicato rural e com a prefeitura do município, nós estamos organizando os agricultores para que eles passem a vender seus produtos de forma coletiva, para a prefeitura e também para outros municípios, através de programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa da Alimentação Escolar (PNAE). Assim, eles garantem mais uma alternativa para escoar e valorizar sua produção”, explica Djavan Farias, técnico em agropecuária da Emater.

Em maio, foi escolhida a diretoria da cooperativa. Agora, em junho, o processo para a regularização, foi iniciado já com 31 cooperados. A ideia é ampliar a participação dos agricultores, melhorar e diversificar a produção para que, o fornecimento aos programas, seja garantido e os agricultores tenham permanentemente uma fonte de renda.

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Maracanã, é uma das instituições que vêm, junto com a Emater, colaborando para a organização da cooperativa. Para a presidente do Sindicato, Tânia do Santos, com a Cafam, os trabalhadores poderão ter mais retorno pelo seu trabalho.

“Os agricultores familiares de Maracanã produzem bastante, tanto que duas vezes por semana, seis carros saem carregados de produtos daqui para a Ceasa, mas nem sempre esse produto é valorizado, pois é comercializado individualmente. Com eles em cooperativa, a produção vai estar mais organizada e esse produto vai ganhar mais valor, pois eles vão negociar coletivamente”, afirma Tânia.

Entre os produtos da agricultura familiar, já produzidos no município, e que poderão ser comercializados, estão hortaliças, frutas, feijão, abóbora, macaxeira, farinha e pescados. A expectativa é de que, no próximo semestre, a cooperativa já esteja apta a concorrer às chamadas públicas dos programas governamentais como o PAA e o PNAE.

Texto: Etiene Andrade (Ascom/Emater)