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Adepará segue com orientações para as boas práticas de produção da pimenta-do-reino

Especiaria tem importância socioeconômica como geradora de renda para os agricultores familiares e empresariais envolvidos na cadeia produtiva

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
23/06/2021 14h07

Visando ao controle de Salmonella nas produções de pimenta-do-reino, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) compõe um grupo de trabalho responsável por orientar os produtores sobre as boas práticas na pipericultura. Nesta terça-feira (22), no município de Castanhal, no nordeste paraense, novas as ações de incentivo e esclarecimentos foram asseguradas a produtores locais.Equipe da Adepará orienta sobre produção da pimenta-do-reino

A série de orientações se iniciou em Tomé-Açu, município também do nordeste do estado, com o maior índice de produção de pimenta-do-reino no Pará. Castanhal também se destaca na pipericultura (cultura da pimenta-do-reino) assim como Baião, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Igarapé-Açu, Ipixuna do Pará, Garrafão do Norte, Aurora do Pará, Nova Esperança do Piriá, Acará, Cametá, Mocajuba, Bujaru, Paragominas, Santa Luzia do Pará, Breu Branco, São Francisco do Pará, Curuçá, Santarém, Mojuí dos Campos, Bonito, Mãe do Rio, Oeiras do Pará e Moju.

A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) elaborou as ações em parceria com outras instituições estaduais e federais. É missão da Adepará levar as orientações e promover fiscalizações, conforme a Portaria 1332/2020 da Agência.

Aportaria estabelece o caráter técnico-administrativo, medidas fitossanitárias e trânsito e o comércio de mudas e recomendações fitossanitárias sobre a prevenção e o controle das pragas mais importantes para a cultura. O dispositivo legal também prevê procedimentos de boas práticas para a colheita, beneficiamento, manuseio, secagem, beneficiamento e armazenamento da pimenta-do-reino  para a proteção e fortalecimento da pipericultura no Pará.

Além das ações de levantamento fitossanitário que a Adepará já realiza, a Portaria estabelece a obrigatoriedade do cadastro para todos os pipericultores, e as normas para a produção, visando a prevenção de contaminação por Salmonella spp e Coliformes spp.

“O papel principal da Adepará na série de orientações e incentivo é a educação sanitária, a princípio. Posteriormente, iremos iniciar as fiscalizações e cumprimento da Portaria 1332 da Adepará, que contém as boas práticas de produção”, disse Rafael Haber, gerente de Defesa Vegetal (GEDV) da Adepará.

Produção - A pimenta-do-reino é considerada a mais importante especiaria consumida no mundo e é um dos principais produtos agrícolas da pauta de exportações do Estado do Pará. Com índices de 2018, a produção paraense, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a segunda maior do Brasil, com 33.657 toneladas produzidas.

É uma especiaria que apresenta grande importância socioeconômica como geradora de renda para os agricultores familiares e empresariais envolvidos nesta cadeia produtiva. Também é utilizada na indústria alimentícia, medicinal, perfumaria e cosmética.

Serviço - O produtor pode ir até o escritório da Adepará onde a propriedade está localizada para realizar o cadastro ou atualização, que são feitos anualmente. No site da Agência (www.adepara.pa.gov.br) há os contatos dos escritórios e das regionais em todos os municípios do estado. A Ouvidoria também é disponibilizada para esclarecer dúvidas e receber denúncias. O contato é o (91) 3210-1101/1121.