Auxílio já ajudou mais de 2,7 mil famílias vítimas de calamidade pública, nos últimos seis meses
Programa "Recomeçar" é destinado a famílias que perderam bens móveis e imóveis em alagamentos provocados pelas fortes chuvas no Estado
Morador da Cabanagem, beneficiário do programa 'Recomeçar", trabalha na recuperação de sua casa, atingida fortemente pelas chuvasCriado em março de 2020 para socorrer as famílias atingidas pelos alagamentos, o projeto Recomeçar socorreu, dentre outras vítimas, Maria do Carmo Pantoja Chaves, de 57 anos, moradora do conjunto Promorar, que recebeu o auxílio de um salário mínimo concedido pelo governo do Estado.
"Hoje, graças a Deus, estamos bem, não entrou mais água em casa, né? A ajuda do governo com certeza fez a diferença”, confirma ela, que foi assistida por recursos do fundo criado pelo Executivo Estadual.
Vizinha e irmã de do Carmo, Maria da Conceição Pantoja Sacramento, 67 anos, também foi auxiliada pelo Recomeçar. "Essa ajuda de um salário mínimo nos ajudou a viver melhor", reforça. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, são 2.746 famílias assistidas durante seis meses, em decorrência de casos de emergência.
Francisco Salgado Junior, que é superintendente de Relações Institucionais do Banco do Estado do Pará (Banpará), diz que a parceria com o governo ratifica o compromisso do Banpará com "o desenvolvimento econômico e social do Estado do Pará, como agente pagador e facilitador para o recebimento do benefício".
Em nove meses, programa já atendeu 2,8 mil pessoas cujos imóveis sofreram danos provocados por calamidades públicasPROGRAMA
O Recomeçar é um auxílio do governo estadual destinado a famílias atingidas por fortes chuvas e alagamentos nas diversas regiões do Pará, com o objetivo de minimizar os danos causados à moradia e aos bens móveis das famílias.
O auxílio no valor de R$ 1.045 ocorre após cadastro e avaliação do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil para pessoas que perderam móveis, eletrodomésticos ou tiveram as casas danificadas por causa das chuvas.
Em nove meses, o programa já beneficiou 2.857 pessoas, com um investimento de cerca de R$ 3 milhões. Os contemplados, com renda entre meio salário mínimo e três salários, tiveram avaliadas também as perdas dos bens. A Coordenadoria Estadual levou em consideração os bairros mais atingidos, de acordo com o cadastro do programa, que ocorreu até o dia 30 de abril de 2020, para a elaboração de plano com ações de prevenção para 2021.