Segup deflagra Operação Euterpe para coibir crimes fluviais no Baixo Tocantins
Com 35 agentes de segurança, ações preventivas e repressivas serão reforçadas para combater ataques a produtores de açaí
Com o objetivo de coibir a prática criminosa nos rios e furos de municípios da região do Baixo Tocantins, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) deflagrou na última quinta-feira (10) a Operação “Euterpe”, que integra órgãos do sistema de segurança pública.
Nesta época do ano, a região apresenta grande atividade econômica por conta do extrativismo do açaí. A bacia hidrográfica torna-se importante para o escoamento dos frutos, e o dinheiro movimentado no transporte da produção desperta o interesse de grupos criminosos locais.A operação é coordena pelo Grupamento Fluvial e conta com seis embarcações para patrulhamento dos rios
A Segup coordena a operação por meio do Grupamento Fluvial (Gflu), que reforçará as ações preventivas e repressivas na região-alvo, para coibir e reprimir a prática criminosa, como roubos, ameaças, crimes ambientais e o tráfico de drogas e armas, além de outras atividades ilícitas.
De acordo com o secretário adjunto de Gestão Operacional, coronel Alexandre Mascarenhas, a Segup visa com essa operação trazer mais segurança à população que desenvolve suas atividades econômicas.
“Com a chegada da safra de açaí aumenta o fluxo de renda, e é frequente a ação de meliantes que atuam contra o patrimônio público e privado, principalmente perpetrando suas ações contra essas pessoas que comercializam açaí e trabalham com dinheiro em espécie”, informou.Os agentes estão preparados para agir rapidamente no enfrentamento a grupos criminosos
Equipamentos - Para o patrulhamento fluvial, que exigirá abordagens às embarcações de passageiros e de carga, serão empregadas seis embarcações, sendo cinco lanchas, entre elas a “Aruanã 29”, que possui equipamentos para incursões à noite e blindagem, e o barco “André Luiz”, que será utilizado como apoio durante toda a operação.
O coronel Alexandre Mascarenhas disse ainda que a utilização desses equipamentos contribuirá para a ação célere de pronta-resposta a crimes na região. “Para a operação foram deslocadas embarcações com alto poder de velocidade e reforçado o número de policiais fazendo esse patrulhamento e abordagens, para dissipar a ação desses grupos criminosos que estão cometendo crimes na região”, acrescentou.
A operação, que deve se estender até 25 de junho, reúne 35 agentes das forças de segurança das polícias Civil e Militar, Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), Delegacia de Polícia Fluvial, Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e Companhia de Polícia Independente Fluvial (Cipflu). (Texto: André Macedo/Segup).