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Em quatro meses, Governo já transferiu 509 pacientes de Covid-19 na região oeste do Pará

A maioria das transferências foi feita via aérea e, além das remoções, a região recebe orientações da Sespa, insumos e atendimento ambulatorial

Por Melina Marcelino (SESPA)
04/06/2021 08h19

Remoções na região oeste do Pará salvam vidas e ajudam a desafogar a demanda por leitos durante a segunda onda de Covid-19A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já transferiu 509 pacientes com Covid-19, entre os dias 18 de janeiro e 03 de maio, para conter o avanço da doença nos municípios da região oeste do Estado, a mais afetada durante a segunda onda da pandemia. Desse total de remoções, 495 ocorreram por via aérea e 14 por via fluvial. Todas as transferências foram realizadas exclusivamente pela Central de Regulação da Sespa.

As remoções partiram de municípios do extremo oeste, como Faro, Terra Santa, Oriximiná e Aveiro, para o Hospital 9 de Abril na Providência de Deus, em Juruti, e para os hospitais públicos regionais do Baixo Amazonas, em Santarém, e do Tapajós, em Itaituba. Além das transferências, o Estado providenciou insumos, como 542 cilindros de oxigênio e 287.751 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

De forma simultânea, com as remoções, a Sespa mantém a articulação constante com as secretarias municipais de Saúde, orientando e auxiliando sobre como continuar agindo para conter a crise provocada pela segunda onda de contágio pelo coronavírus. 

“O governo do Estado, por meio da Sespa, continua fazendo o monitoramento diário da região, levando suporte aos municípios e atendendo à necessidade de insumos e de remoções, até que a situação se estabilize”, informa o secretário estadual de Saúde, Rômulo Rodovalho, reforçando que, nesses últimos meses, vem sendo garantida rápida assistência a pacientes mais graves, que são deslocados de acordo com as possibilidades climáticas da área.

ATENDIMENTOS

No oeste, destacam-se os atendimentos realizados pelo barco Papa Francisco, que, no dia 17 de março, encerrou mais uma etapa em quatro municípios da região - Almeirim, Prainha, Monte Alegre e Alenquer. O trabalho contabilizou 766 consultas médicas, 1.173 exames laboratoriais e 327 exames de imagens. Durante oito dias, o total de procedimentos chegou a 23.157, incluindo teste rápido, oferta de medicação, verificação de sinais vitais e atendimento em enfermagem.

Também no formato itinerante, a Policlínica está atendendo municípios da região. No roteiro, que começou por Altamira, ainda na região do Xingu, já esteve em Placas, Rurópolis, Trairão, Itaituba e em Uruará, com dois dias de atendimento em cada um, com 200 senhas diárias para consultas médicas.

HOSPITAL DE CAMPANHA

O governo reabriu no dia 18 de fevereiro, o Hospital de Campanha de Santarém (HCS). A unidade, montada na Escola Estadual Maria Uchoa Martins, localizada no bairro Floresta, a 800 metros do Hospital Regional do Baixo Amazonas, tem 60 leitos clínicos, sete enfermarias - cada uma com sete leitos; uma enfermaria com 16 leitos; uma sala de estabilização, com quatro leitos; posto de enfermagem; farmácia; almoxarifado; estar médico e de enfermagem; uma sala do Núcleo Interno de Regulação; necrotério; sala de paramentação; refeitório; cozinha; administrativo; vestiários femininos e masculinos; descanso equipe; faturamento; departamento pessoal; expurgo; psicossocial e resíduos.

A medida está desafogando a procura por leitos clínicos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Hospital Regional do Baixo Amazonas, contribuindo para estabilizar o sistema de saúde da região. Mais de 400 pacientes de Covid-19 já tiveram alta médica desde a reabertura do Hospital pelo governo do Estado em parceria com a prefeitura.