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Paciente leva carimbó para celebrar alta após tratamento no Hospital de Clínicas

Por Marcelo Leite (COSANPA)
28/05/2021 19h21

“Viver não é fácil, não. Pergunte pro meu coração. Sei perder na valentia. Sei amar o meu amor”. Foi tocando e cantando Fafá de Belém e o clássico carimbó paraense que o músico Alexandre Martins agradeceu às equipes assistenciais da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC) que cuidaram dele durante um tratamento renal de urgência, finalizado nesta sexta-feira (28). 

Hipertenso e diabético, Alexandre sentiu que a saúde estava debilitada no início do mês de maio. Dos primeiros sintomas até a internação foram poucos dias e o quadro era considerado grave. “Depois que passei mal, fui socorrido na comunidade. Quando acordei já estava no Hospital recebendo atendimento dos médicos”, lembra Alexandre.

Foram 24 dias longe dos palcos e dos demais integrantes do grupo parafolclórico Flor da Amazônia, do qual é diretor. Por isso, o local escolhido para o primeiro show do grupo, após o tratamento, foi justamente onde Alexandre esteve em recuperação nos últimos dias: a Clínica Médica, no quarto andar do Hospital. 

“É um hospital maravilho com pessoas muito atenciosas. Por isso, fiz questão de agradecer dessa forma, porque música faz bem, é uma terapia maravilhosa. Quero deixar essa energia do carimbó para quem ainda vai ficar por aqui, seja para tratamento ou para cuidar das pessoas”, agradeceu o músico. 

Recomeço

Na celebração pelo recomeço, Alexandre já deixou claro que continuará no ritmo do carimbó, mas agora com atenção para outros detalhes. “Agora é viver a nova vida com as recomendações médicas e fé no que virá”, celebra. 

Médica nefrologista no HC, Layne Picanço reforça alguns desses cuidados básicos. “Hipertensão e diabetes são duas doenças, muitas vezes, silenciosas e sem grandes sinais no organismo. Quando não estão sob controle, podem comprometer os rins seriamente. Por isso, é importante manter exames em dia para investigação e, se diagnosticadas, precisam de tratamento adequado e com orientação”, pontua a profissional.