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Trabalho de prevenção é fundamental no combate às infecções hospitalares

Por Carol Menezes (SECOM)
15/05/2021 13h35

A Fundação Hospital das Clínicas Gaspar Vianna (HC) realiza trabalho de prevenção a infecções relacionadas à assistência à saúde, cuidado para garantir a segurança dos pacientes nos ambientes hospitalares. Hoje, 15 de maio, é Dia Nacional de Controle das Infecções Hospitalares, e a Agência Pará destaca a importância desta atuação.

Larissa Luz é médica infectologista do HC e afirma que a data ressalta a importância das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que se configuram  em um setor estratégico e obrigatório dentro dos serviços de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no Brasil, 14% dos pacientes internados em hospitais morrem devido a infecções hospitalares, que correspondem a incidentes de moderados a graves adquiridos dentro de unidades, ocorrendo principalmente em casos pós cirúrgicos ou com necessidade de uso de dispositivos invasivos como sondas e cateteres centrais. 

"As Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) com suas equipes de enfermeiros e médicos, geralmente infectologistas, têm a missão de trabalhar processos que visam mitigar risco de infecções hospitalares também conhecidas como infecções associadas a assistência à saúde (Iras) desenvolvendo atividades de assessoramento e visitas técnicas, sensibilização e adesão de medidas preventivas de infecção, treinamentos e educação continuada, além do estímulo ao uso racional de antibióticos", detalha a médica. 

Entre as principais medidas trabalhadas com as equipes de profissionais de saúde estão a sensibilização contínua e o monitoramento das taxas de higienização das mãos, que é considerada a forma mais eficaz e de baixo custo contra as Iras e contra a Covid-19.  Ainda segundo a OMS, se a medida fosse adotada corretamente o impacto benéfico da adequada higienização das mãos poderia corresponder em até 70% na redução das Iras nos serviços de saúde.

Elaine Miranda é enfermeira especialista em controle de infecção hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Ela confirma a importância de uma CCIH estruturada e atuante. "Essa política é fundamental para que a gente não tenha dentro do hospital as bactérias, os germes multi-R. Quando você institui a política do uso racional dos antimicrobianos, você consegue controlar estes germes resistentes aos antibióticos de última geração", justifica a enfermeira.