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Força-tarefa contra o Aedes aegypti chega a Santa Bárbara

Por Redação - Agência PA (SECOM)
17/02/2017 00h00

Izabela Jatene, secretária extraordinária de Integração de Políticas Sociais, e Heloisa Guimarães, secretária adjunta de Estado de Saúde, estiveram nesta sexta-feira, (17) em Santa Bárbara do Pará para acompanhar a caminhada alusiva ao Dia D de combate à dengue, chikungunya, zika e febre amarela, realizada pela prefeitura do município. A visita faz parte do cronograma da força-tarefa contra o Aedes aegypti, que tem sido incentivada pelo governo do Estado com apoio de prefeituras.

Segundo o prefeito de Santa Bárbara, Nilson Santos, a caminhada celebrou uma mobilização que tem sido feita nos últimos dias na cidade, envolvendo cerca de duas mil pessoas, entre servidores do município, membros da sociedade civil, estudantes da rede pública e comunidade em geral. “São medidas simples, mas que fazem toda a diferença na luta contra o mosquito. Então devemos estar em constante vigilância a fim de evitar qualquer situação alarmante para a população”, declarou.

“O que mais me chamou a atenção foi a limpeza da cidade. A higiene ajuda muito a eliminar os focos do mosquito, que pode se instalar até mesmo numa tampinha de garrafa pet se não tiver a destinação certa, que é o lixo”, comentou a secretária adjunta de Estado de Saúde, Heloísa Guimarães, ao pedir aos envolvidos na caminhada mais empenho na prevenção, a fim de repetir dois feitos conquistados pelo Pará em 2016: mortalidade zero por dengue e o quarto lugar no país no ranking entre os Estados que melhor combateram o Aedes aegypti.

Logo cedo, a mobilização no município foi intensa e, durante 40 minutos, a caminhada percorreu as ruas principais da cidade com a participação de estudantes de escolas públicas, servidores públicos e populares. Durante o trajeto, agentes de saúde e estudantes distribuíam panfletos pelas residências e orientavam trausentes. De acordo com o secretário de Saúde de Santa Bárbara, Laucy Gama, a estratégia unindo forças do Estado e município é fundamental para combater o mosquito da dengue, mas que a participação do cidadão é igualmente importante. “De nada adianta de montar uma operação desse porte se não houver a colaboração cidadã. Além de facilitar o acesso dos agentes, todos tem também que fazer sua parte evitando recipientes que acumulam água. Os resultados propostos só serão alcançados com esse apoio”.

A secretária extraordinária de Integração de Políticas Sociais, Izabela Jatene, voltou a destacar a importância das políticas públicas de saúde articuladas nas ações de combate ao mosquito. “Áreas como saúde, educação, segurança e defesa civil podem atuar juntas na questão da prevenção, pela qual podemos evitar ocorrências da doença que podem comprometer a saúde e a rotina das pessoas. Todos nós podemos nos responsabilizar por isso e ter um papel nessa corrente”, ressaltou.

Pelas estatísticas mais recentes sobre as doenças causadas pelo Aedes aegypti no Pará, dados do informe epidemiológico de 2017, divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Vigilância em Saúde, apontam que houve uma redução de 73% na quantidade de casos de dengue no estado em relação ao mesmo período de 2016, que registrou 796 confirmações. O segundo informe do ano apresenta 212 casos da doença. Por outro lado, o número de casos de febre chikungunya subiu em relação ao primeiro informe, divulgado no final do mês de janeiro. De lá pra cá o número de doentes aumentou de dois para 64 casos. O informe também mostra que foram contabilizados quatro casos de zika vírus. A febre amarela continua sem nenhum caso registrado.

Outra medida adotada pela Sespa foi a implantação da Sala de Situação, que tem articulado parcerias com o Exército Brasileiro nas ações de combate ao mosquito. Os soldados já estão em ação nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Marabá, Tucuruí, Sapucaia e Rio Maria, e esta semana também passaram a reforçar a vigilância epidemiológica em Xinguara, que esteve em estado de alerta, depois que duas mortes causadas por uma forma mais severa de chikungunya foram confirmadas. Os agentes do Exército foram treinados para atuar nas ações educativas junto à população.