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Adepará não detecta pragas nas culturas de banana e citros em Parauapebas

O monitoramento visa evitar o aparecimento de pragas quarentenárias em território paraense

Por Manuela Oliveira (FAPESPA)
23/04/2021 19h10

Servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) realizaram ações de vigilância em pragas quarentenárias que atingem culturas de banana e citros. O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 deste mês, no Projeto de Assentamento (PA) Tapete Verde, município de Parauapebas, na região Sudeste.

Além do levantamento fitossanitário, houve orientações sobre educação sanitária; divulgação da Guia de Trânsito Vegetal (GTV) do açaí e cadastramento do plantio ou extrativismo. Nas propriedades inspecionadas não foram detectadas pragas quarentenárias, como FOC R4T (bananeira) e Cancro Cítrico, Greening e Pinta Preta, que atingem os citros.Equipe técnica vistoriando plantações de banana em Parauapebas

“O monitoramento faz parte das ações da Gerência de Pragas Quarentenárias, que possui um levantamento semestral. Estamos à disposição da liderança para uma futura palestra com os produtores da região", disse o agrônomo Raimundo Júnior, que participou das atividades, junto com o agrônomo Vandeilson Belfort e o agente fiscal Edenilton Leite.

Os servidores também informaram sobre os benefícios da GTV açaí, que permite a rastreabilidade da cadeia produtiva do fruto e a melhoria das políticas públicas.

Prevenção - Conhecida como mal-do-Panamá, a FOC R4T é uma doença que amarela e murcha as bananas. A Adepará, por meio da Gerência de Pragas Quarentenárias , investe em ações para evitar a ocorrência dessa praga em território paraense.Produtores que participaram das ações educativas realizadas pela Adepará

O mal-do-Panamá já foi detectado em países próximos ao Brasil, fato que requer atividades de monitoramento e educação sanitária para o produtor. As áreas de plantio no Pará estão em crescimento, divididas em pomares comerciais e familiares. Um ataque de pragas gera prejuízos, aumentando os custos de produção e limitando o trânsito vegetal.

Citros - O monitoramento de pragas que atingem a citricultura - Greening, Pinta Preta e Cancro Cítrico – é feito semestralmente nos polos citrícolas do Pará, por ser um dos critérios para a manutenção do status de Área Livre, o que garante a exportação.

Para o trânsito de citros (limão, tangerina, laranja), a carga precisa estar acompanhada da Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), atestando que os frutos saíram de Área Livre e estão isentos de pragas, possibilitando a abertura e manutenção de mercados.

Pelos próximos dias, as atividades continuarão em Parauapebas, com o monitoramento das pragas, Guia de Trânsito Vegetal e orientações sobre notificação de suspeita de pragas.