Adepará não detecta pragas nas culturas de banana e citros em Parauapebas
O monitoramento visa evitar o aparecimento de pragas quarentenárias em território paraense
Servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) realizaram ações de vigilância em pragas quarentenárias que atingem culturas de banana e citros. O levantamento foi feito nos dias 19 e 20 deste mês, no Projeto de Assentamento (PA) Tapete Verde, município de Parauapebas, na região Sudeste.
Além do levantamento fitossanitário, houve orientações sobre educação sanitária; divulgação da Guia de Trânsito Vegetal (GTV) do açaí e cadastramento do plantio ou extrativismo. Nas propriedades inspecionadas não foram detectadas pragas quarentenárias, como FOC R4T (bananeira) e Cancro Cítrico, Greening e Pinta Preta, que atingem os citros.
Equipe técnica vistoriando plantações de banana em Parauapebas
“O monitoramento faz parte das ações da Gerência de Pragas Quarentenárias, que possui um levantamento semestral. Estamos à disposição da liderança para uma futura palestra com os produtores da região", disse o agrônomo Raimundo Júnior, que participou das atividades, junto com o agrônomo Vandeilson Belfort e o agente fiscal Edenilton Leite.
Os servidores também informaram sobre os benefícios da GTV açaí, que permite a rastreabilidade da cadeia produtiva do fruto e a melhoria das políticas públicas.
Prevenção - Conhecida como mal-do-Panamá, a FOC R4T é uma doença que amarela e murcha as bananas. A Adepará, por meio da Gerência de Pragas Quarentenárias , investe em ações para evitar a ocorrência dessa praga em território paraense.
Produtores que participaram das ações educativas realizadas pela Adepará
O mal-do-Panamá já foi detectado em países próximos ao Brasil, fato que requer atividades de monitoramento e educação sanitária para o produtor. As áreas de plantio no Pará estão em crescimento, divididas em pomares comerciais e familiares. Um ataque de pragas gera prejuízos, aumentando os custos de produção e limitando o trânsito vegetal.
Citros - O monitoramento de pragas que atingem a citricultura - Greening, Pinta Preta e Cancro Cítrico – é feito semestralmente nos polos citrícolas do Pará, por ser um dos critérios para a manutenção do status de Área Livre, o que garante a exportação.
Para o trânsito de citros (limão, tangerina, laranja), a carga precisa estar acompanhada da Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), atestando que os frutos saíram de Área Livre e estão isentos de pragas, possibilitando a abertura e manutenção de mercados.
Pelos próximos dias, as atividades continuarão em Parauapebas, com o monitoramento das pragas, Guia de Trânsito Vegetal e orientações sobre notificação de suspeita de pragas.
