UIP de Cametá reforça segurança pública na região do Baixo Tocantins
Entregue há um ano, posto reúne no mesmo espaço os trabalhos da Polícias Civil e Militar da região
"Toda vez que necessitei dos serviços dessa unidade, fui bem atendido. Geralmente, não uso nada em relação a saúde, mas na parte de segurança os serviços são bons. A cidade de Cametá tem um bom aparato policial também, então acredito que isso ajuda a manter a segurança", afirma o empresário Luís Marcelo Sefaneli, 49 anos, usuário da Unidade Integrada de Polícia (UIP) do município de Cametá, no Baixo Tocantins. O posto, que reúne no mesmo espaço os trabalhos da Polícias Civil e Militar da região, tem contribuído para melhorias na segurança pública da região há mais de um ano.
"A entrega da unidade policial de Cametá representa um marco para a segurança pública no Baixo Tocantins, em especial para a Polícia Civil. Isso porque, durante longos anos, a Delegacia de Polícia de Cametá funcionou em um imóvel improvisado, minimamente adaptado, onde a precariedade de sua estrutura colaborou para várias fugas de presos, sem falar nas péssimas condições laborativas para os servidores. Atualmente, em um prédio próprio, novo e adequado, a Polícia Civil dispõe de espaço digno para os seus policiais e colaboradores trabalharem e, consequentemente, entregar um melhor serviço à comunidade", destaca Renata Gurgel, superintendente regional da Polícia Civil do Baixo Tocantins.
A UIP de Cametá, entregue em 19 de fevereiro do ano passado, reúne no mesmo espaço serviços das Polícias Civil e Militar, além de sala para atendimento social. No espaço reservado à Polícia Civil, tem sala para delegado diretor, sala de investigadores, sala de cartório, arquivo, uma cela, sala de mediação de conflitos e sala de estar. No total, 12 homens da PC atuam no local, que funciona 24 horas durante todos os dias.
Já em relação a Polícia Militar, a UIP tem sala do comando da corporação, alojamentos, depósito de materiais apreendidos, entre outros. De forma prática, a unidade funciona semelhante à uma delegacia: a Polícia Militar, que tem o papel de realizar as operações ostensivas, leva as ocorrências até o local para que a Polícia Civil siga com os encaminhamentos. As Unidades Integradas de Polícia são baseadas no modelo integrado de segurança pública, por meio de uma cultura de paz e na relação próxima com a comunidade.
"A UIP, que une os esforços das duas polícias, só veio a contribuir com o nosso trabalho. São várias ocorrências que trabalhamos em conjunto e conseguimos chegar a solução das ocorrências. Geralmente, as ocorrências chegam para a PM, que faz as diligências, e junto à Polícia Civil, que também já tem um banco de dados, vamos verificando as situações até elas se consolidarem. A UIP só veio a somar com o nosso trabalho, pois sem estrutura não podemos chegar a lugar nenhum", explica o major Vagner Sales, comandante do 32° BPM, ressaltando que as principais ocorrências na região são pequenos furtos e homicídios, que vem caindo após realizações de operações ostensivas.
Desde a entrega, há mais de um ano, a UIP já registrou 818 procedimentos, sendo 668 em 2020 e 150 até março deste ano. No total, foram registrados 51 boletins de ocorrência, sendo 38 em 2020 e 13 até março deste ano.